sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fanfic: Amanhecer

Observações: Antes de ler a fic, assita o vídeo =). Os personagens de Supernatural não me pertencem e sim a Eric Kripke e sua trupe. A única coisa que me pertence é a imaginação. Não tenho fins lucrativos e blábláblá...
* A personagem Claire é de minha autoria ;)
* A fic se passa algumas horas depois da grande briga entre os rapazes. Se não assistiu o episódio, cuidado com os spoilers =)

http://www.youtube.com/watch?v=_dYy8rltJeQ

O carro preto passa numa velocidade assustadora por uma estrada vazia. Nenhuma música é tocada. Um silêncio mortal.

Dando uma guinada violenta, ele para no meio fio da estrada. O motorista sai do carro, batendo a porta com uma violência desnecessária. Ele respira fundo, colocando as mãos atrás do pescoço, onde havia marcas vermelhas, como se alguém tivesse tentado enforcá-lo.

Aquela, pensara Dean Winchester, foi a pior briga que já tinha tido com seu irmão, Sam. Com certeza, pensara o rapaz, a briga entrara para o segundo lugar do ranking de brigas feias da família, só perdendo para a discussão que quase terminara em tiros entre Sam e o pai deles.

Dean sempre dizia que não trocaria sua vida de caçador por uma vida normal, algo do tipo cerca branca, grama aparada e coisas pacatamente normais. Era algo que ele acreditava ter nascido para fazer, mas naquele momento, estava em dúvida.

Dúvida. Era um sentimento estranho para ele. Nunca tinha sentido dúvida antes, nenhuma vez. Sua vida não tinha "mais ou menos" ou "não sei", era sim ou não. Matar ou ser morto.

Dean apoiara os braços no capô do carro, passando as mãos pelo seu cabelo, pensando sobre o que aquela piranha fez com seu irmão.

Ela havia o envenenado, fazendo com que ele tomasse sangue de demônio, mas ainda não tinha descoberto o porquê ela fazer isso. Talvez achasse que Sam pudesse ser o pequeno Anticristo que ela sempre quis. Ou então alguém forte o suficiente para matar Lilith. e depois se tornar o rei do inferno. Dean pensava que se tivesse aceitado ser levado pelo ceifeiro quando sofreu o acidente,

seu pai, Sam e sua irmã cuidariam de tudo melhor do que ele. Seu pai não teria ido para o inferno, eles teriam matado o demônio Azazel sem precisar fazer pacto nenhum. E o Apocalipse não estaria acontecendo.

Ele não queria admitir, mas tinha uma parte de culpa no Apocalipse. Quebrara o primeiro selo e começara tudo isso. E segundo Castiel, só ele poderia impedir que Lúcifer voltasse. Mas Dean não queria toda essa responsabilidade, queria apenas ser aquele caçador de criaturas que não precisa impedir o maldito Apocalipse, livrar o irmão de ser um dependente de sangue de demônio e manter o que restara

de sua família unida. Não era uma coisa fácil, talvez nem viável, mas ele tinha que tentar.

Sam tinha escolhido seu caminho, pensara com amargura, não posso interferir nisso.

Dean levantou o rosto, olhando para o céu, sentido uma lágrima sair de um de seus olhos. Constrangido, passou a mão nos olhos e suspirou, indo em direção à porta de seu Impala. Olhou tristemente para o banco do passageiro, lembrando-se das discussões bobas que ele e Sam sempre tinham durante as viagens.

Dean deu um sorriso amargurado, ligando o carro e o manobrando para o outro lado da estrada.

O rapaz decidiu não pensar mais em Sam, dizendo a si mesmo que ele havia feito sua escolha e nada poderia mudar isso, nem mesmo ele próprio.

Dirigindo a uma velocidade que passava tranqüilamente do limite, ele virou uma rua, voltando ao lugar de onde tinha saído. Parou o carro de qualquer jeito em uma vaga, saiu do carro, andando calmamente até uma porta de madeira de cor azul. Girou a maçaneta e entrou na casa de Bobby. Os livros jogados por todos os lados e o lugar uma bagunça completa lhe traziam um sentimento raro de familiaridade.

Olhou ao redor, vendo o velho caçador sentado no sofá ao lado de sua irmã, que abraçava os joelhos e apoiava o queixo em um dos braços.

Assim que o viu, o velho caçador levantou-se e subiu as escadas até um dos quartos.

Dean mantinha uma expressão fria, sentando ao lado da irmã, colocando um dos braços ao redor dela, para confortá-la. A menina não reagiu de maneira alguma.

Dean encostou a cabeça no sofá e fechou os olhos, sem notar que Claire havia deitado em seu colo. Parecia que ele havia acabado de fechar os olhos quando notara que os primeiros raios de sol haviam saído.

Olhou para a irmã, que dormia em seu colo. Não quis acordá-la, substituindo seu colo por um travesseiro e saindo da sala, abrindo a porta da frente. Os fracos raio solares invadiam a casa de Bobby. Dean soltou um breve suspiro, imaginando onde estaria Sam naquele momento e que aquele talvez fosse o último amanhecer calmo da Terra.

O amanhecer era uma prova de que, mesmo nas horas mais sombrias, sempre existia aquele fiozinho minúsculo de luz que depois de algum tempo, se tornava tão grande quanto à escuridão.

Talvez ele pudesse deter Sam e o Apocalipse. Mas teria que se focar em um deles. E com certeza absoluta, o instinto dizia que ele teria que se focar no maldito Apocalipse. E seu coração dizia que salvar seu irmão era prioridade.

Dean ainda tinha dúvida do que escolher, mas uma hora ou outra, teria que fazer a "grande escolha". E seria muito em breve.

Fim

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Sonho

Observações: Final da fic para a Emily. ;)
Até que foi rápido....

Indo de um canto para o outro, o rapaz havia localizado a garota de cabelos castanhos, que dançava junto com uma bela garota em estilo vitoriano e um rapaz de cabelo rosa. Seus lábios formaram um sorriso discreto quando viu que os três dançavam uma valsa. Intrigado, resolveu aproximar-se do grupo, passando entre alguns casais e grupos pequenos que dançavam, vira de relance uma garota de vestido
vermelho beijando um rapaz longe da festa.
Lord Luthor dançava com Lady Scarllet e Emily ao mesmo tempo. O rapaz se divertia a beça, quando Stefan chegou perto do grupo, fazendo uma reverência, beijando a mão de Lady Scarllet e em seguida, a de Emily. - Por favor, poderia me dar a honra? - Perguntou o rapaz a Emily, estendendo-lhe a mão. Emily sentiu-se levemente constrangida, mas aceitara.
Emily e Stefan dançaram juntos por um longo tempo. Eve já estava catando seu décimo sexto rapaz enquanto Adam dava alguns beijos em Caitlin. Lord Luthor e Lady Scarllet dançavam uma música do Vilage People enquanto tocava uma balada lenta e romântica.
- Gostaria de passear? - Perguntou Stefan.
Emily ficou em dúvida por alguns segundos, estava tão entretida enquanto dançava que havia perdido a noção. - Claro.
Como um cavalheiro, Stefan segurou a mão de Emily e a guiou até o banco onde estava observando a festa. A lua crescente brilhava intensamente atrás deles, dando um aspecto sobrenatural ao momento. Emily sentou-se ao lado dele, que ainda não lhe soltara a mão. - Estava me perguntando, o que uma bela jovem como você fazia sozinha em uma festa?
Emily corou, mexendo na ponta do cabelo com a outra mão. - Eu...ah... Não tinha achado ninguém.. - Disse dando ênfase no tinha.
-E agora? - Perguntou Stefan.
-Agora sim.
Emily tocou o rosto do rapaz, sentindo os pontinhos de barba que haviam crescido. Aproximou o rosto de Stefan do seu, meio que o puxando para mais perto, lhe dando um longo e amoroso beijo, que fora correspondido da mesma maneira, só que com uma delicadeza quase sobre-humana, que a deixou nas nuvens.
Depois daquele beijo longo e apaixonado, Stefan olhou nos olhos castanhos de Emily. - Se eu disser que a amo, acreditaria?
Emily estava zonza, aquele beijo entrara para sua lista de melhor do milênio. - Sim.
Stefan engoliu seco. E se assim que ele lhe contasse a verdade, ela saísse correndo e gritando, ele não teria escolha, a não ser matá-la a sangue frio e depois desaparecer com o corpo. - O que vou lhe revelar é algo extremamente pessoal. - Disse levantando- se e caminhando de um lado para o outro.
- Pode dizer. - Emily encorajou-o.
- Assim que eu disser, nunca mais irá me ver. - Advertiu-a.
- Eu quero saber. - Disse indo a direção a ele.
- Não sou humano. - Disse.
Emily ergueu a sobrancelha. - Está brincando, certo?
- Não. E na verdade nunca sei quais são as ironias humanas. - Comentou.
- Ok. E o que você seria, então? - Perguntou.
- Sou um... - Em dúvida enrolou por alguns segundos, esperando que ela talvez desistisse.
- Fala de uma vez. - Insistiu Emily.
- Sou um anjo. - Soltou Stefan.
- Se é um anjo, pode provar? - Perguntou Emily.
Stefan lançou a ela um olhar inexpressivo e, andou para perto de uma árvore. Um trovão anormalmente alto foi ouvido e um relâmpago fez com que as luzes piscassem, revelando uma sombra anormal nas costas dele. Emily piscou algumas vezes para ter certeza de que não estava sonhando. - Por que está aqui? - Perguntou.
- Digamos que este é meu trabalho. Meu e de um amigo. Estou o substituindo. E estou encrencado. - Disse Stefan.
Num último ato, aproximou-se de Emily e a beijou pela segunda vez. Expressando toda a paixão que conseguia no momento.
Emily ficou sem ar.
Mas não soltava Stefan de jeito nenhum. O anjo finalmente soltou-a, brincou com seu cabelo por alguns segundos e virou as costas para ela. Um barulho de viaturas foi ouvido, distraíndo-a por um momento, e quando voltara seus olhos para frente, ele havia sumido.
Fim ♦

O Sonho

Observações: Segunda parte da fic dedicada a Emily ;)

Por todo o intervalo, os cincos conversaram animadamente, já que, por alguma razão o sinal da aula não havia tocado. Emily se sentira parte daquele grupo totalmente impossível, ainda que conversasse com Caitlin, não conseguia parar de pensar no jovem de olhos frios e rosto violento que vira na primeira aula.

Bem longe dali, Stefan observava todos os movimentos dos alunos. Não se importava que nunca nenhum deles conversasse com ele. Talvez sua expressão não fosse tão amigável, os seus olhos causassem uma certa repulsa em todos ao seu redor. Mas mesmo assim, sabia que algumas garotas não tiravam seus olhos dele.
Com um sorriso amargurado, voltou a rabiscar seu caderno, pensando sobre uma garota que havia particularmente lhe chamado a atenção. Por um lado, queria aproximar-se dela, mas por outro, temia algo que não podia revelar, algo entranhado em seu peito.
Depois de um longo dia da faculdade, as aulas finalmente acabaram, o que significava uma coisa: Festa. Os alunos estavam combinando uma festinha em um lugar abandonado, haviam furtado discretamente as caixas de som que a escola tinha, junto com a aparelhagem do dj. Os alunos estavam levemente animados na saída, combinando onde se encontrar e quem ficaria de tocaia em volta da festa.
Emily e Caitlin dirigiram-se até o prédio da irmandade, acompanhadas pela faladeira Eve, que comentava como iria conseguir dar "uns pegas" em Adam, que aparentemente, estava dando muito mole para ela. Assim que entraram em um corredor, Eve deu uma piscadela e despediu-se das amigas com um sorriso zombeteiro. Emily abriu a porta de seu quarto, onde havia uma placa com letras cor de rosa com seus nomes. A porta, de madeira, envelhecida com uma maçaneta dourada parecia com aquelas portas de castelos mal-assombrados, pensou Emily pegando a chave prateada, colocando na fechadura.A porta se abriu com um click meu enferrujado. O quarto era muito bem arrumado. Duas camas de solteiro, arrumadas metodicamente com lençóis rosa e azul. As roupas de cama eram similares. Uma era azul clara e a outra em um tom de rosa bebê. Caitlin jogou sua bolsa em cima da cama com colcha rosa, e Emily, na azul. Havia uma penteadeira entre as duas camas. O móvel era branco, com algumas lâmpadas em volta do espelho arredondado. Algumas gavetas com puxadores prateados faziam com que o móvel fosse muito bonito. As paredes, em um tom claro de salmão com alguns detalhes minúsculos em marrom e branco davam uma certa sensação de familiaridade ao lugar. Duas horas depois, Caitlin já estava muito mais falante, comentando sobre a festa que iriam a meia hora. Caitlin usava sua roupa mais sexy. Uma blusa de alcinha vermelha com uma saia jeans bem curta e sandálias de um salto imenso. Resolveu passar uma maquiagem bem leve, uma base para disfarçar algumas marquinhas, uma sombra rosa clara e um gloss cor de boca com alguns pontos brilhantes. Emily optou o mais discreto possível. Uma blusa com decote em V preta super básica, uma calça jeans cinza clara e botas de camurça de salto plataforma. Uma maquiagem quase imperceptível e o cabelo longo e cacheado solto.
No momento em que saíram, viram Eve sozinha em sua roupa mais provocante. Um vestido vermelho até a parte de cima do joelho combinando com sua sandália de salto fino, seu cabelo ruivo estava solto, lhe dando um ar de provocação óbvio, em outras palavras, aquilo era um exemplo de "vestida para matar".

- Olá meninas. - Eve disse sorridente. - Sua bota é linda, Emy. - E apontou para as botas de camurça de Emily.

- Obrigada. - Disse.

Enquanto caminhavam, Emily se sentia sob um holofote, pois a cada dez pessoas que passavam, onze olhavam para elas, especialmente para Eve, que parecia ignorar os olhares que recebia.
Assim que chegaram na festa, Eve desapareceu em uma multidão de pessoas, enquanto Caitlin tentava a sorte com um grupo de garotos que estavam de canto dançando. Emily pegou um copo de refrigerante e se juntou a Lady Scarllet e Lord Luthor, que estavam em um lugar bem no meio da multidão. Lady Scarllet usava um vestido meio no estilo Entrevista com o vampiro, longo e vermelho. Enquanto Lord Luthor optou por uma camiseta verde com a frase "Cereal Killer", usava um kilt xadrez azul e roxo com um all star branco de cano alto. Hoje, seu moicano era rosa cheguei.
Emily sentia uma vontade louca de rir, pois o Lord e a Lady Scarllet dançavam valsa, sendo que na hora, estava tocando música eletrônica. Emily ficou dançando perto deles, quando trombara em alguém.

Era Adam. Sorriu desapontada para o amigo. - Nossa, o que foi que houve com você? - Perguntou ao ver o amigo extremamente bagunçado e meio ofegante.

- Eve. - Respondeu o rapaz tirando o batom vermelho de seus lábios e rosto. - Se ela passar por aqui, diga que eu morri.

- Pode deixar. - Emily disse com um sorriso torto.

Há uma distância da festa, Stefan observava, tentado decidir se ia ou não. O rapaz usava uma camisa branca, calças e sapatos sociais. Sua camisa branca estava um pouco aberta, deixando parte de seu peito aparecendo um pouco, seu cabelo estava arrumado daquele seu jeito simples, com as pontas com pouco gel levemente levantado. Os olhos do rapaz passavam por todos os rostos dos alunos, memorizando
suas expressões.

O Sonho

Observações: História dedicada a Emily.
Escrita por: Death e Jill. ;)
ps: Ignorem a minha fixação por criaturas mitológicas...

A garota se senta na parte intermediária da sala de aula, observando os alunos ao redor. Rapazes azarando moças; moças azarando rapazes. Ela até encontra alguém para azarar, um rapaz sentado algumas carteiras longe dela. Um belo rapaz. Cabelo preto curto, com as pontas levantadas com gel, olhos castanhos escuros, rosto que dava uma impressão de violência, mas de um jeito sutil.
Usava uma camisa branca, com uma camiseta preta por baixo, dando um ar de desleixo. Seus dedos tamborilavam na mesa de madeira, demonstrando uma certa impaciência. Não olhava para ninguém, fazia alguns rabiscos em seu caderno e ouvia música.
Assim que o professor entrara, a sala ficara em um silêncio mortal, onde nem os habituais sussurros dos estudantes poderiam ser ouvidos. O professor tinha um ar severo, algo que havia aprendido ao longo de sua carreira de 35 anos lecionando. Raramente tinha alunos favoritos. Era considerado um dinossauro na universidade, mas de quebra, era o melhor professor. - Bom dia. - Disse.
Sua voz rouca e fria causou arrepios em todos na sala. - Olá, Adam. - Olhando a lista de chamada, disse o primeiro nome.
Um jovem magro, com óculos sentado na primeira carteira, ergueu a mão inseguro.
Aquela era a chamada. O professor tinha o costume de olhar nos olhos de seus alunos e assim, descobria quais deles seriam os covardes e os de sucesso.
- Emily.
A garota ergueu a mão, controlando a respiração, pois era um dos fatores que o professor observava. Era uma garota bonita, cabelos longos castanhos claros encaracolados nas pontas, olhos castanhos, pele branca- pálida com bochechas rosadas quando estava sob pressão. Nariz fino e delicado.
O professor passou por ela e continuou a fazer a chamada.
- Stefan. - Disse com a voz rouca. O rapaz ergueu os olhos para o professor, que sentiu um breve arrepio e voltou a sua mesa.
Emily olhou para o rapaz, que imediatamente, começara a fitá-la de um jeito estranho. O rosto do rapaz era muito bonito, mas tinha um ar de violência muito perceptivo.
Depois de um falatório do professor, que havia passado até pela Idade Média, o sinal finalmente tocara. Emily suspirou aliviada e começou a guardar seus livros.
Para o azar de Emily, Stefan já havia deixado a sala havia alguns minutos. Desanimada, saiu da sala, indo para o camping da faculdade, para participar de uma daquelas rodinhas onde cada um fala de sua vida.
Emily chegou em uma rodinha com cinco pessoas, três garotas e dois rapazes. Um dos rapazes, era Adam, o sem sorte que o professor havia chamado.
Quando chegara perto da rodinha, prestou atenção nos alunos. Havia uma garota ruiva com sardas por quase todo o rosto, olhos verdes claros, magra de doer, lábios finos e delicados com um batom vermelho cheguei.
A outra garota, loira, olho azul bem claro, também extremamente magra se parecia com uma cópia da ruiva, só que não tinha sardas. Era mais branca do que a própria Emily, que se achava muito parecida com um papel. A garota loira possuía um corpo muito bem cuidado, era pacatamente normal.
A outra garota, Emily tomara um susto. Seu cabelo preto era extremamente liso e batia em sua cintura. Usava roupas em estilo vitoriano (estilo medieval) cor de vinho. Um sobretudo, uma espécie de enfeite no meio do sobretudo, uma saia longa e coturno,
Era Albina. Usava lentes de contato brancas, uma maquiagem preta pesada nos olhos, um batom vinho bem escuro nos lábios não muito finos, sem cor alguma nas bochechas. Se parecia uma morta-viva.
Emily voltou seus olhos para Adam. Cabelo castanho claro quase loiro, roupas normais (camiseta sem estampa de cor azul, calça jeans rasgada e um tênis all star), olhos castanhos esverdeados, bochechas levemente rosadas, lhe dando uma aparência de criança que fez Emily dar um breve sorriso.
Voltando seus olhos para o rapaz sentado ao lado de Adam, ela tomou um breve susto. Havia um rapaz com o cabelo em um moicano em azul, vermelho e roxo. Usava uma camiseta com a frase “Se for dirigir, não beba. Se for beber, me chame" de cor azul. Usava um kilt (saia escocesa masculina) xadrez, vermelho e verde com um all star de cano alto.
Em seu rosto, havia um piercing na sobrancelha, um no lábio inferior, um alargador em cada orelha e uma maquiagem meio Jack Sparrow em seus olhos verdes cintilantes.
Emily decidiu que aquele grupo talvez a aceitasse e, de mansinho chegou perto da roda. Adam, que havia notado que ela olhava para o lado deles havia um certo tempo, sorriu ao vê-la.
- Olá. Quer se juntar a nós? - Perguntou. Adam tinha uma voz quase delicada, mas com um tom óbvio de masculinidade.
- Ah, claro. - Emily disse sentando entre a loira e a morena.
- Bem, vou começar. - Disse Adam. - Olá, sou o Adam. Eu tenho 21 anos, solteiro, trabalho em uma loja de discos no shopping, moro em um dos prédios daqui porque não consigo mais ficar em casa. Meus pais são separados, sou filho único, tenho um peixinho dourado que se chama Fox. - Disse o rapaz.
O grupo ficou em silêncio, até que o rapaz de moicano tomou a fala.
- Oi. Sou o Lord Luthor. Tenho 22 anos, solteiro, trabalho em uma casa de tortas, moro nessa porcaria de lugar com um colega retardado. Meus pais me chutaram de casa no momento em que eu pintei meu cabelo de azul. - Disse o rapaz olhando para cada membro da rodinha. - E eu tenho um lagarto que se chama Elvis.
Assim que Lord Luthor terminou seu relato, chegara a vez de uma das garotas. A ruiva tomou a vez para si.
- Olá, sou Eve. Tenho 19 anos, tenho um namorado, trabalho em uma academia de musculação. Moro em uma das irmandades, sou sensível, adoro tequila. Meus pais me amam, fui líder de torcida em todos os anos do colegial. Tenho uma Mercedes e um cavalo de corrida que se chama Astor.
Eve virou-se para sua colega loira, que ficou levemente corada, mas começou a falar.
- Oi, sou a Caitlin, tenho 19 anos, solteira, trabalho em um zoológico. Sou filha adotiva, conheci meus pais biológicos ano passado e descobri que eles eram viciados em drogas. Tenho um irmão de criação que se chama Harry e um hamster que se chama Duck. Não moro nos prédios da irmandade, fui líder de torcida só em um ano do colegial.
Assim que Caitlin parou de falar, a garota que se parecia uma defunta, tomou a vez de Emily, que nem se incomodou, pois não havia bolado nada de interessante.
- Meu nome é Lady Scarllet. Tenho 23 anos, solteira, trabalho em uma loja de astrologia. Não faço parte de nenhuma irmandade, já fui membro de uma sociedade secreta. Tenho uma gata que se chama Luna.
Disse rapidamente.

Todos se viraram para Emily, que tinha bolado um discurso tosco. - Meu nome é Emily, tenho 18 anos, solteira. Trabalho em um antiquário. Moro em um dos prédios de uma irmandade independente. Nasci na França e me mudei para cá com quatro anos. Tenho uma tartaruga que se chama Fred. Não conheci meus pais, sempre morei com os meus tios. Sou filha única.
Depois de alguns minutos, a conversa começou a fluir naturalmente. Adam e Lord Luthor começaram a discutir com Eve sobre sua Mercedes, enquanto Emily, Caitlin e Lady Scarllet voltaram-se uma para a outra, começando um papo agradável.
- Então, você é francesa, certo? - Lady Scarllet perguntou com interesse enquanto Caitlin fitava Adam.
- Sou. - Respondeu Emily, começando a se acostumar com as lentes de Lady Scarllet.
- As festas da França devem ser lindas... - Disse com um suspiro.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quem tem medo do ponteiro?

Final de "Quem tem medo do ponteiro".
Observações: Parabéns Jill. Obrigada Elaine ♥
Pu. ;)

Sam e Jill estavam em um bar. A agente estava virando seu terceiro copo de tequila, enquanto o rapaz tomava uma caneca de cerveja. Jill reclamava da vida para Sam e o barman, que considerou não dar mais tequila para a moça.
- Ah, Jill, vamos você está muito bêbada... - Sam disse tirando o copo de tequila das mãos dela, devolvendo-o para o barman. Passou o braço dela em seu ombro, assegurando que ela não fosse cair no chão, a rebocou até o carro.
O rapaz olhou para o banco de trás. A agente balbuciava coisas sem sentido e até levemente constrangedoras. Engolindo seco, Sam sentiu seu teleofne vibrar, e gelou ao olhar o visor.
- Ah...Alô? - Gaguejou.
-Sam, oh, graças a Deus que você está vivo, onde você está?
-
Ahm...uh...Eu estou visitando uns amigos em Boston. - Respondeu Sam quando ouviu a agente Valentine cantar uma música da Beyoncé no banco de trás.
-Por quê não me disse nada?
-
Não queria preocupá-la, Jess...- Respondeu quando a a agente começou a gritar a música que cantarolava baixinho.
- Sam, quem está aí com você?
-
Eh...ah...Uh...Bem, uma amiga que não está muito bem. Ela meio que bebeu demais. - Disse.
A Agente Valentine fez uma chave de pescoço em Sam, mas em vez de enforcá-lo, cantarolava Like a Virgin da Madonna no ouvido dele.
- Sam, fale comigo!
- Jess, olha, depois eu ligo pra você e explico tudo. - Disse rapidamente desligando o telefone e soltando os braços de Jill de seu pescoço. - Muito obrigado. - Fungou para Jill, que ria feito uma criança no banco de trás.
Como não tinha ideia de onde ela morava, decidiu ficar rodando por Boston até que ela melhorasse ou capotasse no banco de trás.

3 horas depois...
Sam estava quase dormindo ao volante, quando sentiu alguém lhe dar um cutucão. - Eu dirijo. - disse uma Jill sóbria. Sam parou o carro e passou para o banco do passageiro, observando cautelosamente a agente que parecia que não havia tomado uma única gota de tequila, intrigado, resolveu não fazer nenhuma pergunta, virando para o lado da janela e fechando os olhos.
Parando em frente ao apartamento, Jill colocou o carro na garagem e carregou o rapaz Winchester até sua casa, colocando-o de qualquer jeito em seu sofá. Fitou o rapaz por alguns momentos e foi até a cozinha comer alguma coisa. Pegou um pacote de biscoitos e foi para a sala, voltando a observar o rapaz dormir. Até que era bonito, pensou com um sorriso nos lábios.
No dia seguinte, sam acordou subitamente, sentindo seu telefone vibrar em seu bolso. Dessa vez, respirou aliviado, pois era sua irmã pedindo para falar com ele pelo msn. Sam tirou o laptop da mochila e conectou o messenger, vendo dez mensagens irritadas de sua irmã. Com um sorriso, ligou o microfone e a webcam.
- Calma maninha, me diz o que foi? - Disse num tom zombeteiro para a irmã mais nova, que estava anormalmente pálida.
-Eu digo o que foi. Estou há quase duas semanas nesse fim de mundo, acordada até não sei que hora para mandar mensagens de socorro para a sua namorada não deixar os tios. Ah, e o papai disse que eu posso sair, mas tenho que ficar por aqui. Lindo. - Soletrou irritada.
- A Jess me ligou ontem. Quase perdi minha namorada por culpa dessa agente do FBI. Acredita que ela começou a cantar Like a Virgin no meu ouvido enquanto eu falava no telefone? - Disse Sam indignado.
Claire caiu na gargalhada, demorando ainda mais quando Sam relatou que a agente flertava com ele. - Mas indo ao ponto importante, o que descobriu sobre os lobisomens modificados? - Perguntou o rapaz.
- Essas criaturas são imunes a balas de prata. Mas quem sabe se você mandar chumbo na cara deles, talvez machuque um pouquinho...
-AHHH!!!!!!!!!!!!
-Sam o que foi isso? - Perguntou Claire erguendo as duas sobrancelhas.
- Vou lá ver... - Disse desligando o computador e pegando sua arma da mochila, indo em passos silenciosos até o quarto da agente. A cena era horrível. Um imenso lobo estava em cima da agente, que estava tentando pegar sua arma que havia sido jogada em baixo da cama.
Sam não pensou duas vezes. Atirou quatro vezes no lobo, que caiu perto de onde a agente estava e que foi sedado pela mesma.
- O que é? - Sam perguntou a ela.
- Sedativo de elefante. - Respondeu ela. - O Eric Levine estava nos seguindo ontem a noite. Enquanto você dormia, fui até uma clínica veterinária e comprei dois sedativos de elefante. O primeiro eu perdi quando ele me atingiu. Vou ligar para o FBI... - E saiu, pegando seu celular, discando alguns números e falando rapidamente com alguém.
Sam fitou o animal por alguns minutos, vendo o lobo arfando desmaiado. Segundos depois, a agente parou na porta, cruzando os braços, fitando o rapaz. - Obrigada. - Disse.
- Não por isso. - Respondeu Sam.
Os dois se fitaram por alguns instantes e, por instinto, a agente pulou nos braços do rapaz, beijando-o vorazmente e sendo correspondida do mesmo jeito. Por alguns minutos, eles ficaram juntos naquele abraço-beijo, quando Jill ouviu passos apressados e algumas sirenes e o soltou. - Se contar isso a alguém, você está morto. - Ameaçou levemente corada.
Sam assentiu e virou-se para o lobo inconsciente aos seus pés. A criatura arfava cada vez menos, como se estivesse começando a se acalmar.
- Agente Valentine. Vamos retirar a criatura daqui imediatamente. -Disse seu chefe. Jill assentiu
- Obrigada, senhor. - Disse com um sorriso.
- Tenho uma nova missão para você, Valentine. Um rapaz foi morto na frente do computador em Nova York. O cérebro dele estava derretido. - Disse o homem.
- Quando eu vou, senhor? - Perguntou Jill.
- Agora.
A agente virou-se para Sam, que lhe respondeu com um leve aceno com a cabeça. Ela sorriu, pegando o distintivo, uma mala e algumas roupas. Segundos depois, voltou-se para o rapaz. - Espero não ter acabado com seu namoro. - Disse.
- Não, minha irmã cuidou de tudo. Então, ah, Nova York? - Disse Sam sentindo uma ponta de tristeza.
- É. O dever chama. Você pode voltar para sua faculdade, Sam. - Jill disse sorrindo. Deu uma olhada em volta, todo o pessoal do FBI estava saindo do apartamento dela naquele momento, levando o imenso cão adormecido. Com um último gesto de afeto ao rapaz, pulou novamente em seus braços, beijando-o novamente. - Até logo, sr. Winchester. - Disse depois de beijá-lo várias vezes, estendo-lhe a mão.
-Até logo, agente Valentine. - disse Sam pegando sua mochila e saindo do apartamento da agente, com um sorriso triunfante nos lábios e certa tristeza por ter que deixá-la tão cedo.

No avião de volta para a Universidade de Stanford, Sam recebera um torpedo da irmã, dizendo que eles estavam indo embora do Arizona, pois o papai havia acabado com todos os vampiros que conseguiu encontrar e, no momento, o plano era tirar Dean da Flórida. Sam riu, ligando o laptop, indo diretamente para o messenger, onde o cenário de fundo onde Claire estava era muito diferente. Ela estava no Impala, com o pai ao seu lado, que não lançava um único olhar para a câmera.
- Sam, da próxima vez que eu tiver que mentir que alguém está doente, vou fazer o favor de mandar o vírus do Resident Evil pelo Papa Léguas. - Disse a menina com cara de brava para o rapaz.
- Mande o que você quiser... - Sam disse sorridente para a garota, que o ignorou. Naquele momento, os pensamentos de Sam estavam em como ele iria explicar a Jess o que estava fazendo em Boston.
Assim que o avião pousara, o rapaz arquitetava um plano de explicação que convencesse Jess de que ele não a estava traindo. Chegando na faculdade, Jessica o esperava, com uma cara profundamente irritada e nem um pouco convidativa. - Hey, Jess...- Sam disse com um sorriso inocente.
- Hey o caramba. Você vai em explicar por que está com o cheiro de um perfume feminino imediatamente. - Ela disse chegando perto dele, sentindo o aroma doce de suas roupas.
- Bem...Uh...Acredita que eu comprei um perfume achando que era masculino e descobri que era feminino?
- Não. - Jessica respondeu irônica. - Você não dorme comigo hoje.
- Mas... - Gaguejou.
- Nem pensar. Vai dormir na banheira. - Ela disse puxando-o para dentro do quarto que dividiam.
- Jess... Por favor...
A moça entrou no quarto e bateu a porta com força, bem na cara de Sam, que soltou um longo suspiro, deitando no chão da minúscula sala. Pensava no que Jill estaria fazendo naquela hora, se talvez estaria pensando nele, o que ele duvidava com absoluta certeaza, mas no fundo, queria que a agente pensasse nele nem que fosse por um mísero segundo. Desanimado, fechou os olhos e adormeceu no chão.

Em Nova York, Jill pensava no rapaz que tinha atacado. Sim, provavelmente a namorada dele iria notar que ele estava animado demais para ter falado apenas com amigos. Carregou sua arma com um breve sorriso nos lábios, imaginando o que o rapaz estaria fazendo naquela hora.

Fim ♥.

Quem tem medo do ponteiro?

Mais uma parte da fic dedicada a Jill. E hoje é um dia especial para a garota. Parabéns amiga!

Sam estava apreensivo. O FBI havia encontrado o lugar onde a criatura se escondia, mas ela não estava em lugar nenhum dali. Considerou que a criatura teria voltado a ser humana ou tinha sido capturada por alguém. O lugar onde o lobisomem ficava não era nada acolhedor, tinha sangue seco nas paredes e um cheiro terrível de coisa morta. Alguns objetos das vítimas estavam espalhados pelo chão. Jill mordia o lábio enquanto examinava cuidadosamente o local, procurando pistas de onde a criatura estava, quando encontrou uma carteira escondida em algumas pedras, quase invisível.
Com muito cuidado, Jill retirou a carteira do meio das pedras, abrindo-a rapidamente, na esperança de encotrar a identidade de alguma das vítimas. O nome Eric Levine estava em uma carteira de motorista.
- Onde encontrou isso? - Sam perguntou observando a descoberta da agente.
- Bem ali. - Disse apontando o monte de pedras. - Acho que esse é o lobisomem.
-Por quê? - Perguntou um rapaz da perícia.
- Não tivemos mais nenhuma vítima desde o casal. Só pode ser ele. - Ela disse veemente, fitando o rapaz.
- Vou levar isso para o laboratório. - Ela disse tirando as luvas. - Você vem comigo. Não quero perdê-lo de vista. -Disse puxando Sam pela manga da blusa.
Jill dirigia rapidamente pela longa estrada enquanto Sam trocava mensagens de texto com a irmã mais nova. A agente olhou de lado, lendo o que ele havia escrito.
- Mandando mensagens para a irmã? - Perguntou.
- Sim. Ela disse que a minha namorada foi para o Colorado visitar os tios e que estava quase ligando para a polícia para me procurar. - Disse Sam guardando o celular no bolso.
- O que faz da vida, Sam? - Jill perguntou.
- Agora eu estou na faculdade. Vou fazer Direito. - Respondeu.
- Hum... - Fungou Jill mal prestando atenção. - Chegamos. Venha, não quero ter que sumir com o seu corpo se você morrer. - Disse com malícia saindo do carro.
Sam a seguiu, notando que estavam em uma lan house. O lugar era bem escuro, com várias máquinas ocupadas. Alguns faziam pesquisas enquanto outros jogavam Counter Striker multiplayer.
- Peter. - Jill disse colocando os braços no balcão.
Havia um rapaz, que virou-se imediatamente quando Jill chamou. Era alto, cabelo castanho claro, olhos azuis, barba por fazer. Usava um suéter azul claro com calça jeans e coturno.
- Olha, a boa filha a casa torna. O que posso fazer por você? - Perguntou o rapaz com um de ironia.
- Quero que procure esse cara pra mim. - Disse empurrando a carteira de motorista de Eric Levine para perto do rapaz.
-Hum... Olha, por que não fala com a especialista no assunto? Conheço uma garota que quebra qualquer tipo de código, é incrível. Me salvou várias vezes. - Disse Peter.
- Chame-a. - Disse Jill com um sorriso amarelo.
- Ok... Espera aí. - Falou Peter digitando algo como "Preciso da sua ajuda agora.", esperou alguns minutos e esbosçou um sorriso. - Ela disse que ajuda você, Jill.
- Peça a ela que procure por Eric Levine em uma escola de direção. - Disse a agente observando enquanto Peter digitava o que ela havia dito. Peter cruzou os braços e deu um giro com a cadeira, enquanto esperava por seu contato. - Então, o que aconteceu com aqueles super computadores do FBI?
- Não quero ele (e apontou para Sam) vendo os segredos do FBI. - A agente disse impaciente.
Peter riu. - Não quer que ele descubra que o FBI e a maior empresa de biotecnologia do mundo financiam experiências com alienígenas? Ah, e para fazer híbridos de humanos e aliens? - Zombou e virou-se para o computador, digitando algumas coisas e apertando o botão de imprimir. - Tá na mão. Segundo ela, o seu suspeito é ou era um motorista de moto de trinta e quatro anos, casado, com dois filhos que um dia foi fazer uma entrga em um lugar e nunca mais voltou. Isso a uns dois meses.
-Onde ele foi fazer a entrega? - Jill perguntou.
- Em um escritório de advocacia aqui em Boston. O nome e o endereço estão aí na folha com as informações. E foi um prazer ajudá-la, Jill. - Peter disse com um tom sedutor, que foi respondido com repulsa pela agente, que saiu da lan house seguida por Sam.
Na rua, a agente e o rapaz andavam lado a lado. Enquanto Jill lia a folha várias vezes, Sam procurava pelo endereço da agência, quando teve uma ideia. Pegou seu celular e mandou um torpedo para a irmã com o endereço.
-Não faz sentido... - Bufou a agente. - O suspeito não tem nada de especial, nem uma prisão nem mesmo multas de trânsito. Ele está 100% limpo.
- Talvez ele só estivesse no lugar errado, na hora errada. - Sugeriu o rapaz quando recebeu a resposta da irmã, que aparentemente, estava tendo certa dificuldade em manter Jessica em Colorado. Sam riu, vendo que ela havia lhe mandado um mapa e algumas informações da agência de advocacia. - Esse não foi o primeiro desaparecimento nessa agência. - Disse.
- Como é? - Perguntou a agente.
- Houveram dois desaparecimentos no ano passado. Dois homens que um dia foram lá e nunca mais voltaram. Não houve nenhum tipo de ataque de lobo no ano passado certo? - Perguntou Sam. Jill assentiu. - Talvez os dois homens foram expostos ao vírus da licantropia, só que, com as modificações genéticas, eles provavelmente não sobreviveram.
- Deixa eu ver se entendi. Esse escritório faz experiências em homens, injetando neles esse vírus do lobisomem. Mas qual seria o propósito? - Perguntou intrigada.
- Por que os cientistas fazem experiências, agente Valentine? - Sam perguntou. - Para descobrir como tudo funciona. Esse vírus da licantropia não é fácil de encontrar, alguém muito influente entregou esse vírus para o dono do escritório para que ele fizesse experiências, e assim que ele tivesse um lobisomem perfeito, entregaria para eles. Só que eu acredito que esse lobisomem escapou da agência.
- E como o matamos? - Perguntou Jill ficando de frente para ele.
- Não sei. Se eles mudaram o lobisomem geneticamente, provavelmente o deixaram mais forte e sem os pontos fracos tradicionais. Não tenho a menor ideia de como matá-lo. - O rapaz disse olhando nos olhos dela. Sam tinha uma sensação estranha quando ficava perto da agente, algo que ele identificara como paixão.

sábado, 25 de julho de 2009

Quem tem medo do ponteiro?

Obs: Continuação ;)

Eram cinco horas da manhã em ponto quando Sam se levantou, fazendo o máximo de silêncio que conseguia, arrumou a mochila, trocou de roupa, foi ao banheiro e passou rapidamente pela cozinha, pegando uma barra de cereais. Antes de ir, deixou um bilhete para que Jess não ficasse paranoica, escreveu apenas volto logo, problema de família. Estava de bom tamanho, pensou indo até o aeroporto, pegando o primeiro voo para Boston que tinha encontrado. Enquando estava sentado em uma das poltronas do avião, pensava o que sua família estaria fazendo naquele momento. Papai provavelmente não voltaria tão cedo, pois estaria extremamente ocupado arrancando cabeças de vampiros. Dean provavelmente estaria voltando para o hotel, mas por um breve tempo, iria só para checar se Claire estava bem, a pedido do pai, é claro, pensou dando um sorriso imperceptível. Claire provavelmente estaria assistindo a televisão e passeando pelo myspace e facebook que tinha feito a um certo tempo.
Quando finalmente pousara em Boston, decidiu ir até a sede do FBI em que a tal agente trabalhava. Com sua cara de bom moço, as pessoas lhe davam a informação prontamente, pensando que o rapaz fosse policial ou algo assim. O prédio era bem no centro de Boston, incrivelmente alto e com várias janelas pequenas, todas com uma luz quase imperceptível. Decidu entrar e perguntar gentilmente onde estaria a agente Valentine.
A moça que estava na recepção, nem notara sua presença, parecia muito ocupada com o computador. - Com licença, onde posso encontrar a Agente Valentine? - Perguntou docemente, fazendo com que a moça parasse o que estava fazendo.
- Ela está lá em cima. Quando chegar no escritório, chame pelo Willie que ele irá dizer onde ela está. - Disse um olhar de cobiça.
Sam assentiu e subiu as escadas rapidamente. O lugar onde chegara era idêntico, ou se não igual ao do prédio de FBI do Arquivo X, só que com cores diferentes e pessoas muito diferentes. Sam procurava por um empregado que não estivesse muito ocupado, quando encontrou um rapaz moreno de cabeça raspada, que lia uns documentos em sua mesa organizada.
- Por favor, estou procurando Willie, sabe onde ele está? - Sam perguntou educadamente.
O rapaz não respondeu, apenas apontou para a mesa que estava um pouco distante da sua, onde um agente de uns trinta e poucos anos falava ao telefone. - Obrigado. - Sam respondeu indo em direção ao agente. - Ah...Agente Willie?
O homem não tirou o fone da orelha, apenas fez um gesto com a cabeça. Sam ficou esperando que o agente terminasse de falar ao telefone e resolveu observar ao redor. O agente desligou o telefone e encarou-o. - Sim?
- Ah... Estou procurando a Agente Valentine, sabe onde posso encontrá-la? - Perguntou.
- É, sei sim, mas quem seria você? - Perguntou o agente desconfiado.
- Sou Sam, ela me ligou dizendo que queria falar comigo... - Disse.
- Espera aqui. - Willie disse rudemente, indo em direção a uma sala longe das mesas. Sam sentiu o telefone vibrar em seu bolso, respirou aliviado quando viu o visor: era um torpedo de sua irmã, perguntando se ele já estava em Boston e tinha chutado o vira lata que a fizera quebrar o pulso. Ele riu, respondendo rapidamente e colocando o celular novamente em seu bolso.
- Hey garoto! - Ouviu o agente Willie gritar. O homem fez um gesto rápido com uma das mãos e voltou para a sala. Sam passou rapidamente pelas mesas, trombando com uma agente, que estava amaldiçoando alguma coisa que ele desconhecia. Chegando na sala, vira o agente Willie conversando com uma mulher muito bonita. Alta, esguia, cabelos loiros longos, um ar autoritário, cansados olhos castanhos escuros. Usava um conjunto preto muito discreto.
- Ah, finalmente. Willie, pode me dar licença... - Pediu a mulher com educação. O agente Willie saiu apressado da sala, fechando a porta atrás de si. - Então, que bom que está aqui. Sou a agente Jill Valentine. - Disse estendendo-lhe a mão. Sam apertou a mão dela mal acreditando em seus olhos. - O chamei, Sr. Winchester, por que necessito de sua ajuda. - Disse sentando em uma cadeira, colocando as mãos em cima da mesa. - Sente-se, por favor.
Sam sentou em uma cadeira de frente para ela, pensando em como ela era bela, tinha um jeito de ser autoritária até durante o sono, mas era muito bonita. - A senhorita me disse que o coração da primeira vítima havia sumido, certo? E o coração da segunda vítima?
- Foi uma carnificia, se quer saber. Aqui, tenho algumas fotos do que conseguimos recuperar da segunda vítima. A sorte foi termos encontrado um dedo, senão estaríamos sem nenhum nome. - Disse-lhe empurrando um envelope branco.. Sam puxou o envelope e agradeceu por não ter comido nada no avião. Na foto, haviam pedaços destroçados do corpo da moça, algumas partes nem eram mais possíveis saber o que eram. Havia um dedo mindinho do lado esquerdo da foto. - Tem alguma ideia do que tenha feito isso? - Disse colocando a foto dentro do envelope, entregando de volta para a agente.
- Não. Os peritos encontraram pêlos de lobo na cena do crime, mas não tem o menor sentido. Também encotraram marcas de rastros, um único par de patas foi identificado. Por isso eu o chamei, Sr. Winchester, para que descubra o que é.
- Bem...Acredito que isso seja um lobisomem.
- Tipo lobisomem de "Um lobisomem americano em Londres" ou "Van Helsing"? - Perguntou a agente.
- Olha, talvez seja. Não tenho certeza. Houveram ataques em outros lugares? - Perguntou Sam.
- Houve um ataque em Vancouver, mas não encontraram nada, nem os corpos. - Respondeu Jill. - Se encotrar essa criatura o que vai fazer, atirar nele com uma bala de prata? - Perguntou a agente sarcástica.
- Bem, se fosse um lobisomem normal, eu até faria isso, mas acho que é diferente. - Respondeu Sam ignorando a ironia da agente.
- Diferente como?
- Lobisomens normalmente mudam na lua cheia. Esse lobisomem ele muda conforme seu humor. Por acaso encontrou alguma conexão entre as vítimas? - Sam perguntou.
Jill levou a mão até o queixo. - O rapaz estudava em Stanford; a moça era tatuadora. Consegue ver alguma ligação?
- Por acaso as vítimas tinham alguma coisa em comum, tipo, um parente ou algo do tipo?
- Para ser honesta, eles eram namorados. - Disse a agente.
- Acha que a garota pode ter algum namorado ciumento ou alguém que tinha ciúmes dela e do namorado?
- Os dois eram bem sociáveis. Não tinham inimigos nem nada. - Jill disse quando a porta foi aberta com certa violência.
Um homem negro, alto com uma cara de mal colocou a cabeça para dentro. - Agente Valentine, localizamos a criatura.
Sam arregalou os olhos. Jill ficou boquiaberta. - Como fizeram isso? - Ela perguntou.
- Uma das vítimas tinha um GPS no celular, rastreamos. Está em um parque fechado não muito longe daqui. Vamos imediatamente. Já reuni a equipe para seu auxílio. - Disse o homem saindo da sala rapidamente.
- Vou precisar de você. - Disse Jill se levantando. - Aqui, coloque isso. - Disse colocando um crachá no pescoço do rapaz, que olhou intrigado.
- Fez uma identificação para mim? - Perguntou vendo seu nome em letras médias.
- Nunca se sabe quando vou precisar de um lunático caçador de monstros. - Respondeu Jill irônica, fechando a porta quando Sam passou por ela.
Sam e a agente seguiram a equipe de auxílio até um dos carros. Partiram quase imediatamente, indo em direção à floresta.

Quem tem medo do ponteiro?

Observações: Continuação da fic. Decidi colocar assim só para não ficar cansativa [;)]

- Alô?
- Hello Sam, que bom que atendeu. É a agente Valentine.
-
Ah, olá, quais são as novidades do seu caso? - Perguntou gaguejando um pouco.
- Encontramos outra vítmia. Uma garota dessa vez, 26 anos, no meio de um parque daqui de Boston. O corpo estava pior que o do garoto Perry... É muito bom que você mexa essa bunda imediatamente para cá. Ainda hoje, se não fizer isso, já sabe o que rola, correto?
Sam pensou um pouco. Quando vi que sua irmã voltara para frente do pc. Digitou rapidamente a situação em que estava, sem notar a expressão de alegria da irmã, que lhe mandou uma resposta longa e inteligente.
- Agente Valentine, sabia que é proibido obrigar cooperação de pessoas que não tem nada a ver com o crime? Se continuar com esse tipo de autoridade, terei que ligar para a sua sede do FBI e sugerir que está usando seu poder de agente de forma inadequada. - Sam disse, erguendo o polegar para a irmã, que balançou positivamente com a cabeça.
Do outro lado da linha, só era possivel ouvir a respiração da agente. - Tudo bem. Mas trate de vir logo para Boston, se não vou colocar o FBI atrás da sua família. - Disse num tom ameaçador.
- Vou estar aí de manhã. - Respondeu Sam desligando o telefone. - E aí, como me saí? - Perguntou colocando o telefone de lado, com um sorriso presunçoso para a irmã.
-Tanto faz. Ok, boa noite. Se precisar de mim, liga no celular. - A menina disse bocejando. - Acabei de comer um cheeseburguer e estou muito feliz.
- Que bom pra você. - Sam disse desligando o messenger e em seguida, seu computador. O rapaz se levantou, estralando o pescoço e os dedos. Olhou para o relógio, eram 23:30. Tarde. Pensou ele deitando ao lado de Jessica, fechando os olhos. Seu plano era acordar antes que ela, o que não era muito difícil, pois ela sempre acordava quase de tarde.

Em Boston, Jill tamborilava os dedos impaciente na mesa da cozinha, olhando fixamente para seu celular. Tinha uma garrafa de vinho pela metade ao seu lado. Não queria dormir, pois tinha certeza que seria acordada às quatro da manhã porque algum civil tinha sido morto pela criatura. Então, pensou ela virando a garrafa, por que não ficar acordada?

Quem tem medo do ponteiro?

Observações: Segunda parte da fic "Quem tem medo do ponteiro?", dedicada a Jill. Ela ainda não me disse uma palavra, mas vamos indo...

Assim que chegara da festa da faculdade, Sam esperou que sua namorada Jessica caísse no sono para que ele pudesse ligar seu computador, para poder falar pelo messenger com seu contato via webcam.
- Oi, e aí? - Disse quando viu o rosto zombador da irmã.
- Uau, o que se passa, me ligou parecendo uma criança de quatro anos agora a pouco pedindo para me ver... O que aconteceu? - Perguntou com um sorriso irônico.
- Quero a sua ajuda.
Claire ergueu a sobrancelha. - Para...
- É meio complicado. Eu preciso que você despiste a minha namorada, porque eu estou indo para Boston, resolver uma coisa...- Disse Sam em um tom levemente inseguro, fazendo com que Claire coçasse o queixo com o polegar.
- Como eu faria isso? - Perguntou apoiando o queixo em uma das mãos.
- Bem... Mande um e-mail para ela. Diga que o tio Eric lá do Colorado está doente e a tia Elaine está muito preocupada com ele, porque ninguém vai visitá-lo. Consegue fazer isso? - Sam perguntou, observando a expressão pensativa da irmã.
- Consigo. Mas preciso de algum parente que more lá e que tenha pelo menos um e-mail que é acessado com uma certa frequência, ah e que se corresponda com a sua namorada. - Disse.
- A Jess tem uma prima que mora em Wyoming, a Amy. Elas se correspondem algumas vezes. A Amy tem contato com o tio Eric. O e-mail dela eu vou te mandar por torpedo, só para não levantar muitas suspeitas... - Sam disse pegando seu celular, apertando alguns números e depois enviando para Claire. - Então, onde vocês estão?
- Arizona, resolvendo um caso de vampiros e uma espécie de seita que os considera como se fossem deuses, toda aquela porcaria. Dean está se dando muito bem, conheceu uma garota da seita, uma tal de Nuala, ou sei lá o que, ele está com ela agora. Diz ele que está conversando com ela sobre a seita, mas olha a minha cara de quem acredita...- Disse apontando o dedo para o próprio rosto, uma expressão de riso e ironia estavam estampadas. - O papai está no ninho dos vampiros. Segundo as informações que ele me passou, esses vampiros são diferentes dos outros, são muito mais rápidos, mais fortes e difíceis de matar. Parece que alguém anda se divertindo muito... - Ela disse.
- O que quer dizer? - Perguntou Sam intrigado.
- Que essa não é a primeira vez que encontramos uma espécie melhorada. Semana passada, encontramos um lobisomem em um lugar de Vancouver, só para você ter uma ideia, esse lobisomem não tinha o menor senso de tempo. Ele se transformava por mudanças de humor, e não por ciclos lunares. Ou seja, ele podia se transformar em lobisomem a qualquer hora do dia, quando ele bem entendesse. - Disse.
- Bem, como o mataram, bala de prata no meio do peito? - Sam perguntou olhando para o quarto onde Jessica dormia.
- O desgraçado fugiu. Ah, e as balas de prata não fizeram nem cosquinhas nele, e sabe qual o melhor de tudo? - Perguntou a menina.
- O quê?
- O lobisomem Lessie cretino fez com que eu quebrasse o pulso. Ah, e me atirou contra uma árvore. Mas, eu estou bem. Trancada em um hotel, sem grana para comprar uma pizza e eu estou morrendo de fome. - E mostrou o pulso que tinha quebrado.
- Bem, acho que sei para onde o seu lobisomem foi. Para Boston. Ele matou um pobre coitado no meio de uma avenida. - Disse Sam. - Se eu tiver sorte, prometo que acabo com ele.
- Boa sorte. Vou mandar o e-mail da prima Amy. Tadaã. Sabe qual a melhor coisa dos e-mails? - Perguntou.
Sam balançou a cabeça negativamente.
- É tão simples conseguir uma senha. Você só precisa mandar um e-mail 99% verdadeiro, pedindo uma confirmação de outro endereço eletrônico e pedir disfarçadamente que a pessoa digite o e-mail e a senha novamente. Claro que existem os asterísticos, que uma pessoa que tenha facilidade com esse tipo de linguagem, pode quebrar com certa facilidade. Depois que descobrir o e-mail, é só colocar a frase esqueci a minha senha que eles a fornecem e você está salvo. - Disse a menina orgulhosa.
- Nem vou perguntar onde você aprendeu isso... - Sam disse. - Se tentar invadir meu e-mail, eu acabo com a sua raça, baixinha.
-Ha ha. Estou rachando de tanto rir. - Disse com uma expressão sarcástica. - Olha, esse é o e-mail que eu mandei. Oi Jess, como vai? Espero que esteja bem. Olha, a tia Elaine me ligou e disse que o tio Eric está muito doente, precisando da família e tudo mais. Seria bom que você fosse vê-lo. Beijos, Amy. E aí, consigo convencer? - Perguntou com um sorriso astuto.
- Por isso você é a minha irmã favorita. E puxou a mim na inteligência. - Disse orgulhoso.
- Coitada de mim se tivesse puxado para você... Cara que fome... Será que não deixaram nem umas moedinhas para eu comprar algum doce... - Perguntou a menina desanimada.
- Papai deve ter deixado um cartão e alguns trocados, olha perto da cama dele. - Sam disse ignorando a indireta.
- Pera aí... - Disse saindo de perto da câmera. Andou até uma das camas vazias, abrindo as gavetas de um criado-mudo que ficava entre as camas, quando sentiu algumas moedas bem escondidas no fundo da gaveta. Havia encontrado seu Santo Graal, pensou dando um largo sorriso, voltando para frente do computador. - Eu amo ele...
Sam revirou os olhos, viu a irmã sair novamente da frente do pc. Resolveu jogar pinball enquanto a esperava, quando ouviu seu telefone tocar. Intrigado, atendeu.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quem tem medo do ponteiro?

Observações: Os personagens de Supernatural pertencem a Eric Kripke e sua trupe, não tenho fins lucrativos, sou apenas uma fã.
* Fic escrita por Death e Elaine.
* Dedicada a Jill :D. Espero que ela aprove.

Ela acorda com o som de seu telefone celular, assim que o atende, levanta-se da cama rapidamente, colocando uma roupa, voando até o banheiro e depois pasando na cozinha para comer uma maçã. Pega seu casaco se sai de seu apartamento. Dirige como louca até o local onde seu parceiro havia dito. No caminho para a cena, é barrada.
- Jill Valentine. FBI. - Diz mostrando o distintivo. O guarda a deixa passar.
Jill pensa em como teve sorte de não ter ingerido quase nada. A cena é no mínimo grotesca, um corpo de um rapaz de uns vinte e poucos anos está totalmente muitlado, em alguns membros é até possível ver a ponta dos ossos.
- O que aconteceu aqui? Quem era ele? - Pergunta a agente.
- Não sabemos. O nome dele era Jared Perry, aluno da faculdade de Direito de Stanford. Estava em Boston visitando a família. - Disse o parceiro de Jill. - Jill, você não vai acreditar nisso, mas um dos órgãos da vítima sumiu.
- O que sumiu? - Perguntou Jill olhando intrigada para o corpo mutilado.
- O coração. - Respondeu o agente. - Nem um sinal do coração em nenhum lugar dentro ou fora da cena do crime. Alguns especialistas acham que foi algum tipo de animal.
- Não faz sentido. Temos algum resgistro de animal que fugiu do zoológico que possa fazer um estrago desses? - Perguntou levantando-se, indo em direção a um dos carros.
- Nenhum animal fugiu essa semana. Talvez tenha sido atacado por algum maluco com uma faca muito afiada. - Sugeriu o agente.
-Sem chance. - Disse um perito. - Estão vendo isso aqui perto da espinha? - Perguntou o rapaz apontando para a espinha do rapaz morto. - São marcas de dentes, provavelmente de algum parente dos lobos...
- Espera aí. Está dizendo que isso foi feito por um lobo? - Perguntou Jill confusa. - Um único lobo?
- Pelo que posso ver, só temos rastros de um par de patas. Deve ter sido um lobo bem grande. - Disse o perito mostrando os rastros de sangue.
- E o que faremos agora? - O parceiro de Jill perguntou. - Dizer a imprensa que ele foi atacado por um lobo gigante?
- Bem, Willie, você sempre teve jeito com a imprensa. Então é bom preparar seu discurso. - Disse Jill sorrindo ironicamente para o parceiro, batendo em suas costas.
Ela estava se dirigindo ao seu chefe, quando alguém gritou seu nome. Era o rapaz da perícia. - Agente Valentine. - Disse o rapaz acompanhando o passo dela. - Duvido que iremos encontrar a criatura, portanto, vou sugerir que a senhorita chame os profissionais. - Ele disse.
Jill ergueu a sobrancelha. - Profissionais?
- Isso mesmo. Ligue para esse número. - Disse o rapaz anotando um número num papel. - Acredite, ele pode ajudar. - O rapaz disse, dando um leve aceno com a cabeça, voltando para a cena do crime.
Jill olhou o número. O nome da pessoa era Sam Winchester, a agente pensou um pouco, considerando o que teria a perder se ligasse, então, pegou seu celular e discou os números que estavam no papel, levando o aparelho até a orelha.
- Alô?
-
Sam Winchester? - Jill perguntou.
- Sim, quem é?
-
Agente especial Jill Valentine, FBI. Gostaria de falar com você sobre uma coisa. - Disse num tom autoritário.
- Ah...oh...o que seria?
-
Um amigo meu me deu esse número, disse que você poderia ajudar. Aqui em Boston, um garoto de uns vinte e poucos anos foi encontrado no meio da avenida com o corpo dilacerado. Os peritos afirmaram que o coração do rapaz sumiu.
- Tem certeza absoluta que foi o coração?
-
Claro que sim. - Disse contrariada.
- Onde posso encontrá-la?
-
Em Boston... - Disse dando o endereço de uma lanchonete perto de seu apartamento. - Fique avisado. Se você não aparecer, vou colocar o FBI inteiro na sua cola, ficou claro?
- Certo. Estarei aí em pouco tempo.
Jill desligou o telefone e ligou o carro, indo em direção à sede do FBI.

Há muitos quilômetros de lá, Sam Winchester olhava meio trêmulo para seu celular, pensando se estaria fazendo a coisa certa.
- Sam, começe a se mexer. Devíamos estar lá a uns vinte minutos. - Disse uma voz feminina doce.
- Estou indo, Jess. - Sam gritou discando alguns números em seu celular. - Oi, sou eu, preciso de ajuda. - Disse esperando por uma reação irônica por parte da pessoa que ligara. - Ok, valeu, irmãzinha. - Disse Sam desligando o telefone e saindo do quarto. - Jess, vamos?
Jessica sorriu ao ver Sam estendendo-lhe a mão. Segurou a mão do namorado e foram para a festa da faculdade.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Encontros

Observações: Bem, acho que esse é o final da fic Encontros, espero que a Emily aprove.
* Volto a dizer que os personagens de Supernatural são de Eric Kripke e sua trupe e que não tenho fins lucrativos e blá blá blá...

John dirigia como um lunático. As árvores passavam tão rapidamente pelas janelas de seu carro que se pareciam mais com borrões do que com árvores. Parou desajeitado em uma vaga perto do quarto que havia alugado, suas mãos tremiam ligeiramente. Não tinha certeza, talvez fosse só preocupação de deixar Claire sozinha em um hotel. Ele já teve essa sensação... Talvez ele a encontrasse dormindo em sua cama com a televisão ligada, mas no fundo sabia que talvez não fosse somente isso. Abriu a porta, olhando diretamente para uma das camas, sentindo seu coração parar por um momento.
- Olá John. - Disse uma voz fria. - Que bom que chegou, estava começando a ficar entediado aqui neste hotel...
John soltou o ar que nem notara que estava prendendo. - O que você quer? - Perguntou num tom rude e acendeu a luz. Havia um homem, uns trinta ou quarenta anos, sentado na cama onde sua filha estava dormindo, ele mexia despreocupadamente em uma mecha de cabelo da menina. Parecia ser um homem que estava hospedado no hotel. Alto, cabelo escuro, moreno. John não tinha certeza da cor dos olhos dele, que, no momento estavam num tom de amarelo claro.
- Relaxe Johnny-boy, vim em missão de paz. - Respondeu Azazel erguendo uma das mãos.
- Terei que repetir a pergunta. O que você quer? - John perguntou num tom rude, fechando a porta atrás de si.
O demônio sorriu, irônico. -Bem... Quero muita coisa, mas esse não é o motivo de vir aqui... Sabe a verdade, não sabe, sobre o Sammy. O que ele fará um dia?
- Ouvi falar. - Respondeu John friamente, fitando o demônio.
- Mas esse ainda não é o motivo, Johnny. Quero que saiba que o meu povo não é o único que está interessado em seus bebês. Existe um povo com asinhas felpudas e auréolas que também tem certo interesse em um deles. - Azazel disse.
John revirou os olhos. - É só isso?
O homem riu, com um tom ainda mais claro de ironia. - Vejamos, meu povo tem simpatia pelo Sammy. Os asinhas felpudas e auréolas tem simpatia pelo seu outro bebê... O Dean. E você diz a si mesmo: nenhum deles se interessa pela minha garota, ela está segura. Mas está errado, Johnny, meu povo simpatiza com ela; assim como os asinhas felpudas.
John ficou em silêncio, observando todos os movimentos de Azazel. Resolveu permanecer calado, esperando por alguma resposta irônica do homem.
- Mas sei o que você quer...- Disse astutamente. - Em sua mente você pensa apenas na pessoa que, indiretamente, trouxe você para esse mundo. A adorável Mary Winchester. Tenho que dizer, se Mary estivesse viva, você ia ter três filhos. O loiro arrogante Dean, o sensível Sammy e bela Claire. Já que Mary não sobreviveu, o Destino teve que arrumar outro jeito de trazê-la ao mundo. - Disse Azazel, desenhando círculos no rosto da menina. - Ah, uma pena. Realmente. A doce e amada Mary... Ela ainda está gritando, sabia? Pedindo para ver o marido, os filhos... Tão corajosa, tenho que admitir Johnny...
Aquela foi a gota d'água. Num acesso de fúria, John avançou para cima do demônio, que apenas ergueu o dedo indicador. - Seria uma pena se eu acabasse matando-a, não acha? - Perguntou ironicamente. - Bem, hora de ir. Até logo, criança. - Disse beijando a testa da menina, levantando-se e sorrindo para John. - Ah, não se preocupe. Ela está bem, eu garanto.
- Da próxima vez que eu encontrar você... Pode se considerar morto. - John disse furioso.
- Uh, estou morrendo de medo, Johnny, mas venha, estou esperando... - Azazel disse abrindo a porta do hotel, indo embora.
Por alguns momentos, John ficou parado olhando fixamente para a porta, como se essa fosse se abrir novamente.
-Pai?
John se virou, respirando aliviado quando viu a menina sentando na cama, piscando algumas vezes. - Hey, você está bem?
Claire franziu a testa. - Eh...Sim, o que está fazendo aqui? Pensei que estava tendo um encontro.-Perguntou levemente intrigada.
- Eu tive um encontro. - Respondeu sentando ao lado dela. -Só voltei mais cedo.
- Você não dispensou a moça por minha causa, certo? - Perguntou.
John bufou. - Não importa agora. Venha, vamos sair daqui. - Disse se levantando, pegando seu casaco e a mochila que estava em cima da cama.
Claire se levantou e colocou as botas, deixando a cama do jeito que estava. Pegou o telefone e a mochila. - Onde vamos agora?
- Não tenho nem ideia. - Respondeu John fechando a porta do quarto, colocando um dos braços no ombro da filha.
Os dois entraram no carro. Claire sentiu o telefone vibrar em sua mão. - Oi. - Disse olhando para a estrada.
- Irmãzinha linda eu te adoro. - A voz conhecida de Dean berrou do outro lado da linha.
- Se você me adora não precisa me deixar surda. Conseguiu resolver seu caso aí na Flórida?
- Bem... Sim. Aqui tem cada gata...E as festas...wow! Se pudesse, morava aqui para sempre. - Disse num tom de alegria.
- Milagre que conseguiu resolver o caso pensando com a cabeça de baixo... - A menina disse fazendo com que John soltasse uma risada.
- Ai que graça... Opa, chegou quem eu esperava... Preciso desligar. Beijos te amo.
- Tchau Dean. - Claire disse desligando o telefone, encostando a cabeça no ombro de John, fechando os olhos para dormir.
John deu um sorriso torto, feliz por ela e Dean estarem bem. Pensava se Sam estaria do mesmo jeito, talvez estivesse. Pensava em Mary, sua amada esposa que fora brutalmente morta por aquele maldito demônio... John lembrava-se das palavras dele, que os demônios simpatizavam com Sam, mas o motivo ainda não estava claro. E disse que os anjos, que provavelmente não existem simpatizavam com Dean. John tratou de deixar esses pensamentos para outra hora, concentrando-se na estrada que não acabava. Ele não sabia, mas alguém o observava.

- Castiel, precisam de você. - Uriel disse.
- Estou indo. No momento estou fazendo meu trabalho. - Respondeu Castiel.
- Nosso trabalho, não se esqueça disso. - Uriel disse irritado.
- Tanto faz. É verdade então? - Perguntou.
- Aparentemente sim. 'Ele' sabia disso a mais tempo que todos nós. Mas você deve se focar apenas em um deles, lembre-se disso. - Uriel disse. - Ande logo, Castiel, fico no seu lugar.
- Acha mesmo que vai haver uma guerra? - Castiel perguntou antes de ir.

-Essa guerra já estava marcada há muito tempo...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Encontros

Segunda parte da fic Encontros dedicada a Emily. Ela ainda não me disse o que acha, mas vamos continuar...

John estava impaciente. Batia os dedos na mesa do restaurante, olhava para os lados. O lugar era bonito; algumas mesas de madeira marrom clara ao redor com toalhas brancas de renda em cima e um vasinho transparente com uma flor bem no centro. Havia algumas mesas com casais, pedindo coisas aos garçons, que os atendiam quase que no mesmo segundo, pois usavam uma espécie de telefone com uma caneta estranha. John balançou a cabeça, soltando um riso amargurado. Lembrava-se do dia em que Claire e Sam tentavam lhe ensinar a usar o celular, que tinha vindo cheio de coisas esquisitas.
- Olá John. - Uma voz disse. - Lugar interessante para pegar uma mesa.
John sorriu. - O único lugar vago. - Respondeu indicando as mesas ao redor.
A moça se sentou na cadeira de frente para ele. Ela era muito bonita, cabelos ruivos curtos e encaracolados, olhos azuis claros, pele bem clara com as maçãs do rosto com um tom rosado. Usava um daqueles conjuntos meio Dana Scully, uma saia até os joelhos com um sapato de salto quadrado, uma camisa branca e um blazer da mesma cor da saia.
- Até que é um bom lugar. - Comentou observando a vista. O céu escuro com alguns pontos luminosos e uma imensa lua cheia pareciam um belo palco.
- O que vão pedir? - Perguntou um garçom. John virou-se e encarou o rapaz. Era alto, moreno com alguns traços indígenas, cabelos compridos presos em um rabo de cavalo. Segurava um daqueles telefones esquisitos.
- Bem... Fox... Eu gostaria de uma tequila. - Disse dando um sorriso para o rapaz.
O rapaz ficou levemente confuso, mas assentiu e virou-se para a moça. - E você, senhorita?
- O mesmo. Obrigada. - Respondeu. O rapaz pediu licença e se dirigiu a outra mesa. - Como sabia o nome dele?
- É uma questão de observar. É apontar e tirar a foto, depois prestar bastante atenção nos detalhes, Charlotte. - Respondeu John orgulhoso.
Durante duas horas, eles conversaram animadamente. Charlotte resolveu não fazer muitas perguntas pessoais, pois sentira que se começasse a fazê-las, ele se desviaria rapidamente, sem deixar mais brechas para o assunto.
- Então... - Charlotte perguntou estendendo a mão para tocar as costas da mão de John. - O que o traz aqui?
- Honestamente é um trabalho. - Respondeu John. - Provavelmente é algum espírito com assuntos inacabados que está assombrando uma casa.
-Entendo... Está sozinho? - Perguntou com um leve sorriso.
John hesitou, resolveu beber seu segundo copo de tequila para disfarçar. - Na verdade não.
Charlotte mordeu o lábio inferior, um pouco desapontada quando o garçom chamado Fox chegara, entregando a conta para John, que a pagou no mesmo instante.
- Até logo, senhor. Senhorita. - Disse Fox os guiando até a saída.

Charlotte e John caminharam até onde os carros estavam parados. Não tinham muitos carros caros e sofisticados, eram aqueles carros quase básicos, pensou John observando um carro vermelho estacionado do lado de seu Impala. Deu uma olhada no carro onde Charlotte estava encostada, um carro importado, não sabia qual era a marca, mas com certeza era importado.
- Gosta do meu carro? - Perguntou Charlotte notando que seu acompanhante observava seu carro.
- É muito bonito. - Respondeu John indo para o lado dela. Imediatamente, Charlotte virou-se para ele, passando os braços em volta de seu pescoço. - Acho que isso é um sinal que você aprovou nosso encontro, certo? - Deduziu John.
- Você é bem rápido com as deduções. - Charlotte disse com um largo sorriso, lhe dando um beijo caloroso.
- Posso lhe fazer uma pergunta? - Perguntou John levemente desnorteado.
- À vontade. - Disse uma sorridente Charlotte.
- Onde mora?
Charlotte fez um leve bico, voltando ao radiante sorriso. - Morava em Liverpool, com um canalha que eu agradeço todos os dias por ter me trocado por uma drogada.
- Liverpool? Qual o nome do canalha? - Perguntou levemente curioso.
- É engraçado. O nome dele também é, ou era, John. John Constantine. - Respondeu a ruiva lhe dando mais um beijo. Depois de alguns segundos, ela o soltou, virando-se sorridente para seu carro. - Devíamos sair mais vezes...
- É claro. - Respondeu John fechando a porta do carro dela.
John observou Charlotte buzinar duas vezes e ir em direção à estrada principal. Segundos depois, dirigiu-se ao seu Impala, que brilhava um pouco por causa da luz da rua. Ligou o carro e foi embora na direção oposta, notando que o rádio estava falhando e seu celular também. Sentiu um leve arrepio e acelerou, quase pedindo para que pudese voar até o hotel.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Fanfic: Encontros

Observações: Mais uma fic de Supernatural. Espero que gostem.
* Os personagens de Supernatural não me pertencem, e sim a Eric Kripke (the man!) e sua trupe. Não tenho fins lucrativos, sou apenas uma fã.
*A fic se passa antes do primeiro episódio da season 1.
*A fic foi feita sob encomenda. Não sei se a Emily vai gostar, mas está valendo. =D


É noite, quase dez horas de uma Sexta-feira. Uma luz fraca pode ser vista de um dos quartos daquele hotel de beira de estrada. O quarto tinha duas camas de solteiro, de madeira, com alguns detalhes entalhados na frente um pouco gastos, as colchas não eram muito diferentes. Quadriculadas, uma em preto e branco e a outra em vermelho e preto. No banheiro daquele lugar, a porta estava fechada e um fino feixe de luz podia ser visto por debaixo da porta.
No banheiro, um homem abotoa sua camisa branca e encara seu reflexo no espelho. Tinha trinta e poucos anos, cabelos pretos, alto, olhos castanho-esverdeados. Ele ajeita o cabelo, deixando-o levemente bagunçado; passa um perfume que comprara no dia anterior, era forte, pensou quando ouviu alguém espirrar. Deu um sorriso torto, e olhou para sua aliança prateada, estava lá há muito tempo, sentiu um enorme pesar ao colocá-la no bolso de sua calça. Respirou fundo e abriu a porta do banheiro, parando perto de uma das camas, onde uma garota jovem coçava o nariz nervosamente.
- Tudo bem, diz logo que eu tô ridículo. - Disse parando na frente dela.
A menina parou de coçar um pouco o nariz vermelho e o observou, erguendo uma sobrancelha. - Uau, quem é a sortuda?
John Winchester deu um sorriso para a filha. - Salvei a vida dela, em um caso de um poltergeist no Arizona. Ela é bem legal. - Disse sentando na ponta da cama.
-Se ela conseguiu fazer você se arrumar para sair com ela, a moça merece os parabéns. - Disse Claire coçando o nariz. - Que hora vocês marcaram?
-Daqui a pouco. - Respondeu olhando o relógio de pulso. - Mas não tenho certeza se vou.
Claire fechou a cara. - Pai, você não vai dispensar um encontro por minha causa, nem vem. Você precisa sair um pouco com uma pessoa diferente, é sério.
-Sei disso. Mas você vai ficar sozinha nessa droga de hotel e eu não gosto nem um pouco disso. - Respondeu John indo para o lado da filha.
-Eu vou ficar bem. O Dean está me chamando direto no Messenger, não se preocupe. Não vou ficar sozinha, agora, anda logo antes que a moça desista do encontro. - A menina disse segurando a mão dele.
John não ficou inteiramente convencido, mas beijou a testa da filha, pegou o casaco e saiu do hotel.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Love Angel 3

Final da fic Love Angel. Tá certo que eu não demorei muito, mas tá valendo =D

Castiel abriu seus perspicazes olhos azuis e olhou ao redor. Estava em um hotel. O lugar parecia vazio, mas ele sabia que havia alguém lá. Andando sorrateiramente encontrou duas camas de solteiro, ambas ocupadas por dois rapazes que dormiam tranquilamente. A pessoa que procurava não estava lá. O anjo fechou os olhos, localizando sua protegida, que estava do lado de fora do hotel. Caminhando lentamente para não despertar os dois rapazes, dirigiu-se até o largo estacionamento, encontrando sua protegida sentada no capô do carro do irmão mais velho, olhando para o céu.
- Meio tarde para estar acordada, não acha? - Disse surpreendendo a menina, que deu um sorriso torto, voltando a olhar para o céu.
- Não consigo dormir. - Respondeu Claire mudando o foco de sua atenção. - Encontrou-a? Melinda?
- Encontrei. - Disse Castiel sentando-se no chão, perto do carro. - Acho que ela se interessou por mim... - Disse com um sorriso puramente inocente nos lábios.
Claire o observou quieta, pensando no que dizer. - Conversaram?
O anjo sentiu-se constrangido. Seu primeiro contacto com Melinda não tinha sido muito bem sucedido. - Ela estava lendo um livro, perguntei sobre o que era e não entendi uma só palavra do que ela disse... Embora tenha achado que ela também estava arquitetando um plano para falar comigo.
- Vocês anjos são tão estranhos... - Bufou a menina apoiando o queixo em uma das mãos. - Tenho uma ideia. Tente conhecer a família dela, sabe, se aproxima, consegue uma certa simpatia e tadaã! Ganhou o coração da garota.
- Ela mora com as irmãs. E trabalha com uma delas num antiquário. - Disse reflexivo.
- Por quê não faz uma visitinha, acho que ela não vai se importar de ver você de novo. Mas presta atenção. - Disse a menina levantando o dedo indicador. - Não faça aquela cara de tonto que não entende absolutamente nada que só você consegue fazer. Ela vai achar que você foi abduzido ou é alienígena. Elogie o que ela está vestindo, isso é um truque ótimo, ah sim, leve alguma coisa para ela tipo chocolate ou uma rosa vermelha, esse também não falha. Mas tente fazer o serviço direito. Entendeu?
-Acho que consigo fazer isso... - Respondeu o anjo se levantando. - Agora, vá dormir. - Disse com certa preocupação. Claire desceu do carro.
- Se der certo, você vai me dar um donut. - Disse a menina astutamente caminhando em direção ao hotel.
Castiel ficou observando até que ela entrasse no hotel. Assim que ouviu o clique da porta, resolveu deixar seu humano descansar, saindo de seu corpo e indo em direção à casa da irmã de Melinda.

Castiel pousou sobre o teto de uma casa um pouco distante da de Melinda, observando à distância tudo o que ela fazia. Assim que ela dirigiu-se ao quarto, o anjo já havia pousado no telhado da casa, meio que guardando o sono de sua amada, pensando sobre o que Claire havia lhe dito... Talvez ele pudesse entrar no antiquário e falar com Melinda, fazendo o serviço direito dessa vez... Sem deixá-la encabulada nem nada do gênero. O anjo não havia notado, mas os primeiros raios de sol já estavam saindo, dando início a um novo dia, algo que era de uma forma estúpida, confortador.
Melinda fora acordada com o despertador. Extremamente irritada, bateu no objeto, fazendo com que o bips parassem e, rapidamente se dirigiu ao banheiro. Era o dia em que ela venderia aquela maldita vitrola irritante, e se não o fizesse, Paige soltaria os cachorros em cima dela e sua próxima carreira profissional seria ficar observando o céu à procura de OVNI's junto com Phoebe. Tirou os pensamentos deprimentes de sua cabeça e descera as escadas. Paige estava um pouco irritada (ou melhor, estava mais irritada que o normal), pois o comprador que finalmente a livraria daquela vitrola, desistira de uma hora para a outra. Melinda suspirava enquanto dirigia, sua irmã não lhe dissera nem bom dia e já estava dizendo um monte de palavrões, amaldiçoando o ex-comprador. Durante as três primerias horas de trabalho, Melinda simplesmente achara um jeito de desligar a voz da irmã de sua mente, deixando apenas a voz suave e reconfortante daquele homem que conhecera no parque, Castiel. De uma forma estranha, ela sentia falta dele, como se fosse alguém que ela conhecesse a milhões de anos e só se desse conta disso agora.
- Bom dia. - Disse uma voz que subitamente tirou Melinda de seu transe.
Lá estava ele. Com um sorriso amigável, os encantadores olhos azuis fitando-a com interesse. Melinda sorriu, corando um pouco. - Olá. - Disse com certa timidez.
- Que coincidência... - Castiel disse com um sorriso angelical. - Não sabia que trabalhava aqui.
- Não faz muito tempo, então, o que você gostaria de ver? - Perguntou sorrindo como uma criança que acabara de ganhar seu presente de Natal antecipado.
- Se importaria de sair comigo? - Perguntou Castiel enquanto observava os objetos. - Só se quiser, é claro.
Melinda corou. - Ah...eu...ah...adoraria. - Gaguejou envergonhada. Sentia-se como uma adolescente que acabara de conhecer um lindo garoto. - Paige, se importa de eu ir almoçar?
A irmã de Melinda levantou o rosto. Seu queixo caiu ao ver o acompanhante-comprador que estava ao lado de sua irmã. - Ah...Claro, pode ir. - Disse abrindo um largo sorriso.

Assim que saíram do antiquário, Melinda e Castiel ficaram calados, sem saber o que dizer um ao outro. Resolveram andar até o parque onde haviam se conhecido. Castiel sentia o coração do humano dando cambalhotas no peito, enquanto Melinda brincava nervosamente com uma moeda que pertencia a seu finado marido. Até que resolvera tomar coragem e começar uma espécie de interrogatório.
- Então, de onde você é? - Perguntou passando a moeda dourada entre os dedos agilmente.
Castiel pensou um pouco, à procura de um lugar. - Sou de Ontário. - Respodeu pensando em uma pergunta para ela. - E você?
- Boston. - Disse e relatou toda a história de seu marido que morrera no vôo 627 e que ninguém sabia a razão do acidente. Segundo ela, o FBI havia coberto muito bem o caso da imprensa, então não se sabia muito sobre nada.
Castiel a ouvia, absorvendo cada palavra, guardando o tom da voz dela, suas expressões e reações em sua mente. Considerou muito constrangedor sempre ter que desviar de assuntos que envloviam seu trabalho e sua família. Notando isso, Melinda decidiu não perguntar mais. Decidiu então, tentar se aproximar dele, tocando de leve sua mão.
O anjo sentia o lugar onde ela havia tocado ferver... Seu humano havia notado isso também, e o coração dele estava quase saindo de seu peito. Num momento, Melinda aproximou seu rosto do dele, tocando de leve seus lábios. Imediatamente, a moça se afastou.
- Me desculpe. - Disse envergonhada, segurando somente a mão dele.
- Não se desculpe. Foi muito rude de minha parte. - Castiel disse aproximando seu rosto do dela, no que foi recebido muito bem. O anjo a envolveu num abraço não muito apertado, fazendo com que Melinda se sentisse flutuando.
Depois do longo beijo, os dois saíram do parque de mãos dadas, como um casal, e agora, estavam muito mais comunicativos um com o outro. Assim que chegaram no antiquário, Melinda o beijou novamente.
- Posso pedir uma coisa? - Perguntou Melinda lhe dando um abraço.
-Claro. - Respondeu Castiel com um sorriso que fez Melinda perder a linha de pensamento.
- Prometa que não vai sumir.
Castiel relfetiu por um segundo, tirando uma rosa vermelha do bolso de seu sobretudo. - Eu prometo. - Disse beijando a testa dela e indo em direção à avenida. Melinda sorria na porta do antiquário, segurando a linda rosa que ele lhe dera. Sua irmã havia notado isso e fez com que ela lhe contasse tudo.

Castiel se transportou até o hotel onde estavam seus protegidos. Claire o esperava.
- E então? - Perguntou com um sorriso triunfante ao ver a expressão no rosto dele.
- É. Você tinha razão, dar rosas é realmente a melhor coisa que existe. - Disse tirando outro sorriso da menina.
-Legal. Então, parabéns pela sua conquista meu chapa. - Disse sorridente. - Agora os assuntos importantes. Você vai me pagar um donut.
O anjo suspirou, revirando os olhos, mas concordou com a menina. Castiel olhou para o céu azul com algumas nuvens de aparência fofa. Seus pensamentos foram imediatamente para Melinda e os dela, para ele e, por um momento, eles ficaram unidos pela consciência. Um laço tão forte que os envolveu em devaneios. Eu amo você. Pensaram ao mesmo tempo. Melinda sabia que aquilo era quase humanamente impossível, mas tinha acontecido.

Love Angel 2

Continuação da minha fic Love Angel. Obs: As observações do começo da primeira parte estão valendo =D

O homem fechou os olhos, encostando-se no banco do parque onde estava. Ouvira o som das crianças brincando, enquanto os pais zelavam pela segurança delas. Pensava sobre o que faria , falaria com Melinda ou simplesmente a esqueceria? Se falasse com ela, os demônios poderiam descobrir seu "ponto fraco" e explorá-lo e isso não seria nem um pouco agradável, pensou consigo mesmo. Se não falasse com ela, Melinda simplesmente tocaria sua vida, se casaria novamente, teria um filho, um ou dois netos e depois iria morrer de velhice. Por um lado, Castiel queria protegê-la, não envolvendo-a com demônios e outros tipos de criaturas. E pelo outro lado, queria amá-la.
Andando calmamente entre as crianças, estava Melinda, segurando um livro entre as mãos, andando a meia velocidade até o banco onde Castiel estava. Melinda sentou-se, sem notar o estranho homem e voltou a ler. Era um livro de Dan Brown, Anjos e Demônios.
Castiel olhou-a de lado, observando a capa de seu livro. Anjos e Demônios, um nome bem sujestivo, pensou o anjo arquitetando como puxar assunto com a moça. Não sabia quase nada sobre o livro, nem sobre filmes novos...Nem nada sobe o mundo dos humanos.
- Que livro interessante. - Disse olhando para a capa do livro de Melinda. - Nunca li. Fala sobre o que?
Melinda tirou os olhos de seu livro e encarou o homem. Era muito bonito, pensou ela. Moreno, olhos num tom de azul lindo, com uma expressão que lhe trazia uma sensação assustadora de calma, algo que não sentia a muito tempo. - Sobre os Illuminati tentando destruir a igreja com um tipo de bomba, que se chama anti-matéria.
- Interessante... Me desculpe importuná-la, só estava curioso. - Respondeu notando que o seu humano estava com o coração anormalmente acelerado.
- Tudo bem. Ah, sou Melinda. - Disse estendendo a mão para ele.
Castiel hesitou, mas estendeu a mão para a moça, que sorria de um jeito simpático. - Castiel.
Durante alguns minutos, os dois ficaram em silêncio. Melinda fechou o livro, arranhando suas unhas sobre a capa vermelha, fazendo um barulho engraçado. Castiel mexia os dedos, tentando disfarçar o nervosismo que ele e seu humano estavam sentindo.
-Hum... É melhor eu ir... Obrigada pela companhia. - Disse Melinda levantando-se. Castiel notara e se levantou, olhando para os olhos amendoados dela.
Melinda sentiu um arrepio quando apertara a mão de Castiel, que a observava com uma expressão de mais profunda calma. Ela não sabia explicar, mas sentia-se feliz com aquele estranho. Enrolou um pouco até soltar a mão dele, como se estivesse tentando memorizar a expressão dele, quando finalmente soltara a mão e se virara, em direção à saída. Castiel a observou por um tempo, esquecendo-se de quase tudo que viera fazer na Terra. Queria olhar novamente nos olhos castanho-amendoados dela mais uma última vez... Mas não pode. Soltou um suspiro e foi embora.

Dexter



"Meu nome é Dexter. Dexter Morgan. Sou um serial killer, muito prazer. Considerando meu talento especial você deve achar difícil que eu trabalhe com a polícia, mas como apenas 20% dos assassinatos são solucionados em Miami, eu sou exatamente o que eles precisam. Encontro os assassinos que a polícia não pega. Por isso, se eu estiver procurando por você... É bom começar a rezar para que eles te achem primeiro."
Como já deu para notar, Dexter é uma série sobre um serial killer que trabalha na polícia como patologista forense, o cara que analisa sangue em cenas de crime. Ao contrário do que a maioria pensa, Dex não mata criancinhas nem faz picadinho dos corpos, ele apenas mata aqueles que segundo o código de Harry, seu pai adotivo, não merecem mais respirar. Segundo o próprio Dexter, seu instinto de matar o faz despido de qualquer tipo de sentimento, o que ajuda na hora de tirar a vida daqueles que não a merecem.
Dexter diz que não é a pessoa certa para amar alguém exceto sua irmã adotiva, Debra Morgan, mas mesmo assim mantém um relacionamento com Rita Bennet, uma mãe com duas crianças para cuidar. Rita foi atacada e estuprada por seu ex
- marido Paul (Mark Pellegrino, Jacob de Lost) viciado em drogas. Dexter classifica seu relacionamento com Rita algo ideal, uma vez que nenhum dos dois se interessa por carinhos mais "calientes".
Como Dexter não é só drama, temos um alívio cômico com as investidas de Maria LaGuerta para Dexter e as trapalhadas de Angel.
Todo mundo tem sua "pedra no sapato" e com Dexter não seria diferente. Ele sempre bate de frente com o Sargento James Doakes, que acha que existe algo de errado com Dexter, pelo motivo de o rapaz se dar bem com todos os policiais da delegacia.

A coisa mais engraçada nessa série é que, a cada episódio você sempre torce para o protagonista, não importa qual seja a situação. Durante todos os episódios, podemos ouvir os pensamentos de Dexter, vendo o que ele pensa sobre tudo o que o cerca.

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