sexta-feira, 24 de julho de 2009

Quem tem medo do ponteiro?

Observações: Os personagens de Supernatural pertencem a Eric Kripke e sua trupe, não tenho fins lucrativos, sou apenas uma fã.
* Fic escrita por Death e Elaine.
* Dedicada a Jill :D. Espero que ela aprove.

Ela acorda com o som de seu telefone celular, assim que o atende, levanta-se da cama rapidamente, colocando uma roupa, voando até o banheiro e depois pasando na cozinha para comer uma maçã. Pega seu casaco se sai de seu apartamento. Dirige como louca até o local onde seu parceiro havia dito. No caminho para a cena, é barrada.
- Jill Valentine. FBI. - Diz mostrando o distintivo. O guarda a deixa passar.
Jill pensa em como teve sorte de não ter ingerido quase nada. A cena é no mínimo grotesca, um corpo de um rapaz de uns vinte e poucos anos está totalmente muitlado, em alguns membros é até possível ver a ponta dos ossos.
- O que aconteceu aqui? Quem era ele? - Pergunta a agente.
- Não sabemos. O nome dele era Jared Perry, aluno da faculdade de Direito de Stanford. Estava em Boston visitando a família. - Disse o parceiro de Jill. - Jill, você não vai acreditar nisso, mas um dos órgãos da vítima sumiu.
- O que sumiu? - Perguntou Jill olhando intrigada para o corpo mutilado.
- O coração. - Respondeu o agente. - Nem um sinal do coração em nenhum lugar dentro ou fora da cena do crime. Alguns especialistas acham que foi algum tipo de animal.
- Não faz sentido. Temos algum resgistro de animal que fugiu do zoológico que possa fazer um estrago desses? - Perguntou levantando-se, indo em direção a um dos carros.
- Nenhum animal fugiu essa semana. Talvez tenha sido atacado por algum maluco com uma faca muito afiada. - Sugeriu o agente.
-Sem chance. - Disse um perito. - Estão vendo isso aqui perto da espinha? - Perguntou o rapaz apontando para a espinha do rapaz morto. - São marcas de dentes, provavelmente de algum parente dos lobos...
- Espera aí. Está dizendo que isso foi feito por um lobo? - Perguntou Jill confusa. - Um único lobo?
- Pelo que posso ver, só temos rastros de um par de patas. Deve ter sido um lobo bem grande. - Disse o perito mostrando os rastros de sangue.
- E o que faremos agora? - O parceiro de Jill perguntou. - Dizer a imprensa que ele foi atacado por um lobo gigante?
- Bem, Willie, você sempre teve jeito com a imprensa. Então é bom preparar seu discurso. - Disse Jill sorrindo ironicamente para o parceiro, batendo em suas costas.
Ela estava se dirigindo ao seu chefe, quando alguém gritou seu nome. Era o rapaz da perícia. - Agente Valentine. - Disse o rapaz acompanhando o passo dela. - Duvido que iremos encontrar a criatura, portanto, vou sugerir que a senhorita chame os profissionais. - Ele disse.
Jill ergueu a sobrancelha. - Profissionais?
- Isso mesmo. Ligue para esse número. - Disse o rapaz anotando um número num papel. - Acredite, ele pode ajudar. - O rapaz disse, dando um leve aceno com a cabeça, voltando para a cena do crime.
Jill olhou o número. O nome da pessoa era Sam Winchester, a agente pensou um pouco, considerando o que teria a perder se ligasse, então, pegou seu celular e discou os números que estavam no papel, levando o aparelho até a orelha.
- Alô?
-
Sam Winchester? - Jill perguntou.
- Sim, quem é?
-
Agente especial Jill Valentine, FBI. Gostaria de falar com você sobre uma coisa. - Disse num tom autoritário.
- Ah...oh...o que seria?
-
Um amigo meu me deu esse número, disse que você poderia ajudar. Aqui em Boston, um garoto de uns vinte e poucos anos foi encontrado no meio da avenida com o corpo dilacerado. Os peritos afirmaram que o coração do rapaz sumiu.
- Tem certeza absoluta que foi o coração?
-
Claro que sim. - Disse contrariada.
- Onde posso encontrá-la?
-
Em Boston... - Disse dando o endereço de uma lanchonete perto de seu apartamento. - Fique avisado. Se você não aparecer, vou colocar o FBI inteiro na sua cola, ficou claro?
- Certo. Estarei aí em pouco tempo.
Jill desligou o telefone e ligou o carro, indo em direção à sede do FBI.

Há muitos quilômetros de lá, Sam Winchester olhava meio trêmulo para seu celular, pensando se estaria fazendo a coisa certa.
- Sam, começe a se mexer. Devíamos estar lá a uns vinte minutos. - Disse uma voz feminina doce.
- Estou indo, Jess. - Sam gritou discando alguns números em seu celular. - Oi, sou eu, preciso de ajuda. - Disse esperando por uma reação irônica por parte da pessoa que ligara. - Ok, valeu, irmãzinha. - Disse Sam desligando o telefone e saindo do quarto. - Jess, vamos?
Jessica sorriu ao ver Sam estendendo-lhe a mão. Segurou a mão do namorado e foram para a festa da faculdade.

Um comentário:

  1. Carpe Noctem


    Pior do que um homem ciumento, é uma mulher autoritária - e fica ainda pior quando tem o perfil de agente do FBI: uma ordem não atendida, e amanhã XADREZ... rsrsrsrs

    Continue. O começo está ótimo... ;-)


    Elaine .Z:

    ps.: só falta desenvolver aquela minha sugestão daquela história baseada no SAW... hehehehehe....

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