Final de "Quem tem medo do ponteiro".
Observações: Parabéns Jill. Obrigada Elaine ♥
Pu. ;)
Sam e Jill estavam em um bar. A agente estava virando seu terceiro copo de tequila, enquanto o rapaz tomava uma caneca de cerveja. Jill reclamava da vida para Sam e o barman, que considerou não dar mais tequila para a moça.
- Ah, Jill, vamos você está muito bêbada... - Sam disse tirando o copo de tequila das mãos dela, devolvendo-o para o barman. Passou o braço dela em seu ombro, assegurando que ela não fosse cair no chão, a rebocou até o carro.
O rapaz olhou para o banco de trás. A agente balbuciava coisas sem sentido e até levemente constrangedoras. Engolindo seco, Sam sentiu seu teleofne vibrar, e gelou ao olhar o visor.
- Ah...Alô? - Gaguejou.
-Sam, oh, graças a Deus que você está vivo, onde você está?
- Ahm...uh...Eu estou visitando uns amigos em Boston. - Respondeu Sam quando ouviu a agente Valentine cantar uma música da Beyoncé no banco de trás.
-Por quê não me disse nada?
- Não queria preocupá-la, Jess...- Respondeu quando a a agente começou a gritar a música que cantarolava baixinho.
- Sam, quem está aí com você?
- Eh...ah...Uh...Bem, uma amiga que não está muito bem. Ela meio que bebeu demais. - Disse.
A Agente Valentine fez uma chave de pescoço em Sam, mas em vez de enforcá-lo, cantarolava Like a Virgin da Madonna no ouvido dele.
- Sam, fale comigo!
- Jess, olha, depois eu ligo pra você e explico tudo. - Disse rapidamente desligando o telefone e soltando os braços de Jill de seu pescoço. - Muito obrigado. - Fungou para Jill, que ria feito uma criança no banco de trás.
Como não tinha ideia de onde ela morava, decidiu ficar rodando por Boston até que ela melhorasse ou capotasse no banco de trás.
3 horas depois...
Sam estava quase dormindo ao volante, quando sentiu alguém lhe dar um cutucão. - Eu dirijo. - disse uma Jill sóbria. Sam parou o carro e passou para o banco do passageiro, observando cautelosamente a agente que parecia que não havia tomado uma única gota de tequila, intrigado, resolveu não fazer nenhuma pergunta, virando para o lado da janela e fechando os olhos.
Parando em frente ao apartamento, Jill colocou o carro na garagem e carregou o rapaz Winchester até sua casa, colocando-o de qualquer jeito em seu sofá. Fitou o rapaz por alguns momentos e foi até a cozinha comer alguma coisa. Pegou um pacote de biscoitos e foi para a sala, voltando a observar o rapaz dormir. Até que era bonito, pensou com um sorriso nos lábios.
No dia seguinte, sam acordou subitamente, sentindo seu telefone vibrar em seu bolso. Dessa vez, respirou aliviado, pois era sua irmã pedindo para falar com ele pelo msn. Sam tirou o laptop da mochila e conectou o messenger, vendo dez mensagens irritadas de sua irmã. Com um sorriso, ligou o microfone e a webcam.
- Calma maninha, me diz o que foi? - Disse num tom zombeteiro para a irmã mais nova, que estava anormalmente pálida.
-Eu digo o que foi. Estou há quase duas semanas nesse fim de mundo, acordada até não sei que hora para mandar mensagens de socorro para a sua namorada não deixar os tios. Ah, e o papai disse que eu posso sair, mas tenho que ficar por aqui. Lindo. - Soletrou irritada.
- A Jess me ligou ontem. Quase perdi minha namorada por culpa dessa agente do FBI. Acredita que ela começou a cantar Like a Virgin no meu ouvido enquanto eu falava no telefone? - Disse Sam indignado.
Claire caiu na gargalhada, demorando ainda mais quando Sam relatou que a agente flertava com ele. - Mas indo ao ponto importante, o que descobriu sobre os lobisomens modificados? - Perguntou o rapaz.
- Essas criaturas são imunes a balas de prata. Mas quem sabe se você mandar chumbo na cara deles, talvez machuque um pouquinho...
-AHHH!!!!!!!!!!!!
-Sam o que foi isso? - Perguntou Claire erguendo as duas sobrancelhas.
- Vou lá ver... - Disse desligando o computador e pegando sua arma da mochila, indo em passos silenciosos até o quarto da agente. A cena era horrível. Um imenso lobo estava em cima da agente, que estava tentando pegar sua arma que havia sido jogada em baixo da cama.
Sam não pensou duas vezes. Atirou quatro vezes no lobo, que caiu perto de onde a agente estava e que foi sedado pela mesma.
- O que é? - Sam perguntou a ela.
- Sedativo de elefante. - Respondeu ela. - O Eric Levine estava nos seguindo ontem a noite. Enquanto você dormia, fui até uma clínica veterinária e comprei dois sedativos de elefante. O primeiro eu perdi quando ele me atingiu. Vou ligar para o FBI... - E saiu, pegando seu celular, discando alguns números e falando rapidamente com alguém.
Sam fitou o animal por alguns minutos, vendo o lobo arfando desmaiado. Segundos depois, a agente parou na porta, cruzando os braços, fitando o rapaz. - Obrigada. - Disse.
- Não por isso. - Respondeu Sam.
Os dois se fitaram por alguns instantes e, por instinto, a agente pulou nos braços do rapaz, beijando-o vorazmente e sendo correspondida do mesmo jeito. Por alguns minutos, eles ficaram juntos naquele abraço-beijo, quando Jill ouviu passos apressados e algumas sirenes e o soltou. - Se contar isso a alguém, você está morto. - Ameaçou levemente corada.
Sam assentiu e virou-se para o lobo inconsciente aos seus pés. A criatura arfava cada vez menos, como se estivesse começando a se acalmar.
- Agente Valentine. Vamos retirar a criatura daqui imediatamente. -Disse seu chefe. Jill assentiu
- Obrigada, senhor. - Disse com um sorriso.
- Tenho uma nova missão para você, Valentine. Um rapaz foi morto na frente do computador em Nova York. O cérebro dele estava derretido. - Disse o homem.
- Quando eu vou, senhor? - Perguntou Jill.
- Agora.
A agente virou-se para Sam, que lhe respondeu com um leve aceno com a cabeça. Ela sorriu, pegando o distintivo, uma mala e algumas roupas. Segundos depois, voltou-se para o rapaz. - Espero não ter acabado com seu namoro. - Disse.
- Não, minha irmã cuidou de tudo. Então, ah, Nova York? - Disse Sam sentindo uma ponta de tristeza.
- É. O dever chama. Você pode voltar para sua faculdade, Sam. - Jill disse sorrindo. Deu uma olhada em volta, todo o pessoal do FBI estava saindo do apartamento dela naquele momento, levando o imenso cão adormecido. Com um último gesto de afeto ao rapaz, pulou novamente em seus braços, beijando-o novamente. - Até logo, sr. Winchester. - Disse depois de beijá-lo várias vezes, estendo-lhe a mão.
-Até logo, agente Valentine. - disse Sam pegando sua mochila e saindo do apartamento da agente, com um sorriso triunfante nos lábios e certa tristeza por ter que deixá-la tão cedo.
No avião de volta para a Universidade de Stanford, Sam recebera um torpedo da irmã, dizendo que eles estavam indo embora do Arizona, pois o papai havia acabado com todos os vampiros que conseguiu encontrar e, no momento, o plano era tirar Dean da Flórida. Sam riu, ligando o laptop, indo diretamente para o messenger, onde o cenário de fundo onde Claire estava era muito diferente. Ela estava no Impala, com o pai ao seu lado, que não lançava um único olhar para a câmera.
- Sam, da próxima vez que eu tiver que mentir que alguém está doente, vou fazer o favor de mandar o vírus do Resident Evil pelo Papa Léguas. - Disse a menina com cara de brava para o rapaz.
- Mande o que você quiser... - Sam disse sorridente para a garota, que o ignorou. Naquele momento, os pensamentos de Sam estavam em como ele iria explicar a Jess o que estava fazendo em Boston.
Assim que o avião pousara, o rapaz arquitetava um plano de explicação que convencesse Jess de que ele não a estava traindo. Chegando na faculdade, Jessica o esperava, com uma cara profundamente irritada e nem um pouco convidativa. - Hey, Jess...- Sam disse com um sorriso inocente.
- Hey o caramba. Você vai em explicar por que está com o cheiro de um perfume feminino imediatamente. - Ela disse chegando perto dele, sentindo o aroma doce de suas roupas.
- Bem...Uh...Acredita que eu comprei um perfume achando que era masculino e descobri que era feminino?
- Não. - Jessica respondeu irônica. - Você não dorme comigo hoje.
- Mas... - Gaguejou.
- Nem pensar. Vai dormir na banheira. - Ela disse puxando-o para dentro do quarto que dividiam.
- Jess... Por favor...
A moça entrou no quarto e bateu a porta com força, bem na cara de Sam, que soltou um longo suspiro, deitando no chão da minúscula sala. Pensava no que Jill estaria fazendo naquela hora, se talvez estaria pensando nele, o que ele duvidava com absoluta certeaza, mas no fundo, queria que a agente pensasse nele nem que fosse por um mísero segundo. Desanimado, fechou os olhos e adormeceu no chão.
Em Nova York, Jill pensava no rapaz que tinha atacado. Sim, provavelmente a namorada dele iria notar que ele estava animado demais para ter falado apenas com amigos. Carregou sua arma com um breve sorriso nos lábios, imaginando o que o rapaz estaria fazendo naquela hora.
Fim ♥.
kara amei,obs:eu sou a jill,que kata o sam,desculpaaaaaaaaaa,rsrsrs.amei máh!!!!!!bjO!!!!!
ResponderExcluirCarpe Noctem
ResponderExcluirMas eu não sou a tia Elaine não... rsrsrsrs
May, vou ser sincera: eu não li, eu praticamente "assisti" sua FIC. O roteirista do Supernatural deveria incluir sua FIC na 5º temporada. Você traduziu o que assiste em palavras... é quase como conseguir dar uma definição racional a um poema. E o mais interessante: sempre há uma brecha para uma "parte II" - manipulação genética de metamorfos ("lobisomens" dá uma parte dois "da hora").
Fofoluxuosa, arrasou horrores.
Púúúúú
Elaine .Z: